Freud: Quando a doença transforma-se em saúde ao criar a mesma como mecanismo cultural.

A psicanálise criada por Sigmund Freud.

Neurologista.

Cujo objetivo compreender os desiquilíbrios psiquicos.

As doenças psicológicas.

Com efeito, ao analisar o comportamento humano.

Portanto, como a mente organiza a partir exatamente das doenças psicológicas .

Freud organizou o seu trabalho com a colaboração do fisiologista Josef Breuer.

A questão específica da hipnose, incorporando posteriormente, a colaboração da filosofia de Schopenhauer.

Trabalho especificamente dos disturbios emocionais, conhecidos como histeria.

Portanto, as causas dos desajustes mentais.

Freud procurou usar o mecanismo da cura por meio da terapia da linguagem, entendido como mundo reprimido.

O inconsciente como consequência da repressão, o conflito constante entre o inconsciente e consciente.

Para Freud a mente é dividida em três campos, ego, superego e id.

Sendo que para Freud o sexo é centro do comportamento humano, de onde derivava os demais conflitos, distúrbios emocionais mais profundos, o inconsciente o mundo proibido.

Obras famosas: Interpretação dos Sonhos, Psicopatologia da Vida Cotidiana.

A pedagogia terapêutica, o paciente em repouso é facilitado para colocar tudo para fora, o que estiver no inconsciente.

Fundamental, portanto, que a consciência funcione plenamente,

retirando do inconsciente as perturbações mentais, deixando prevalecer na memória tão somente a consciência.

Seja qual for a ordem da perturbação mental, emocional, sexual, repressões diversas perturbadoras, reprimidas no incosciente.

O conflito entre consciência e inconsciência , provoca profunda depressão com desiquilíbrio emocional, a cura possível pela análise.

O Ego ou eu, propriamente dito regido pela realidade, todavia, a consciência pode ser a extensão da inconsciência.

O grande desafio como encontrar o equilíbrio, dentro de uma cultura essencialemnte repressiva, todavia, considerada normal psicologicamente.

Quando surge a perturbação mental, o superego não consegue equilibrar o id, dessa forma, a consciência perde definitivamente seu lugar para o inconsciente.

Nesse momento o indivíduo não age mais com o mecanismo de normalidade, as irracionalidades predominam a vida real, o superego não tem mais função psicológica.

O supergo não consegue mais perceber qualquer desvio moral, a memória passa agir em sua totalidade sistematicamente doente.

O inconsciente ainda não é o subconsciente, que é o nivel mais baixo possivel, estágio totalmente nao reflexivo, sem nenhuma lógica de consciência, o individuo totalmente perdido e perigoso.

A relação dos três momentos, consciência, inconsciente e subconsciente, na medida que superego perde sua função de mecanismo regulador o individuo, a pessoa fica louca, o que é absolutamente comum no mundo contemporâneo.

Quando a pessoa cai no nível da perversão total, quando o ego é derrotado pelo id, não mais existente como mecanismo regulador o superego.

Desse modo, já não é possivel nem mesmo o mecanismo sublimador, tal fato pode atingir a coletividade, o que já está acontecendo com povos latinos da nova colonização, a dimensão social, politica e coletiva da doença. Ninguém é doente, porque todos são doentes.

Entretanto, a doença transforma em normalidade, como mecanismo cultural pelo fato de todos serem doentes, de tal modo que a ausência de saúde é a própria saúde , nesse momento, acaba a civilização.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/05/2018
Reeditado em 20/05/2018
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