Uma conversa de Nietzsche com Foucault.

Nietzsche em uma uma suposta conversa com Foucault .

Muito obrigado pela vossa epistemologização.

A respeito do meu entendimento em referência a cognição.

Confesso respondeu Foucault, se não fosse a vossa filosofia,

com a mais absoluta certeza, não teria entendido, o mundo da pós-verdade.

A respeito sobretudo, do modo, como entende a representação.

Minha cultura, ponderou Nietzsche devo a Schopenhauer.

O mundo como vontade e representação.

A hermenêutica o desejo ideológico do sujeito.

Compreendo perfeitamente e concordo, respondeu Foucoult.

O que posso dizer a respeito do mundo contemporâneo.

Não cabe mais dentro do liberalismo econômico .

Um mundo exegeticamente reificado.

Com efeito, posso afirmar a vossa pessoa.

Nietzsche.

Não existe texto, apenas interpretação.

Muito mais que isso, pela a hermenêutica o sujeito é subjetivado.

O veradeiro objetivo da linguagem é o engodo, Foucault.

Levarem ao domínio aqueles têm memórias coisificadas.

A cultura de rebanho senhor Foucault.

A modernidade o esconderijo de uma razão massificada.

Instrumentalizada, justificou Nietzsche.

Desse modo, como muito bem elaborou Gadamer.

A formulação de múltiplos sistemas interpretativos.

As interpretações são infinitas e ideológicas .

Na realidade não existem verdades, todavia, subjetivações.

Já tinha a percepção da realidade de tal modo.

Você Foucault propõe o mundo da pós-verdade.

Interpretações infinitas, intermináveis.

Substratos que não objetivam um fim.

Entretanto, sem começo, meio, de tal forma, as subjetividades.

Ideologizações são as proposições, os sujeitos cognitivos inexistentes .

Interpretações das interpretações, refletia Nietzsche.

A dialética iluminista hegeliana.

As verdades são epistemologias paradigmáticas.

Projetadas na compreensão analítica dos fatos fenomenologicos.

O sujeito não conhece na relação da consciência com objeto.

A linguagem apenas a sustentação da regra do domínio.

O homem tem como objetivo, enganar o outro homem.

Refiro do ponto de vista sistêmico epistemológico.

Analiticamente Foucault.

A linguagem como instrumento epistemológico, objetiva esconder a verdadeira realidade.

O mecanismo da memória sapiens.

Exatamente, a perspectiva, a ordem da fala, como é desenvolvido o discurso.

Essencialmente, a sua compreensão respondeu Nietzsche.

As regras do domínio, o fundamento do mercado.

O que é a verdade, senhor Nietzsche perguntou Foucault.

Simplesmente não existe tal proposição.

Resposta categórica de Nietzsche.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/05/2018
Reeditado em 10/05/2018
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