Um diálogo entre Sartre e Merleau-Ponty na formatação da teoria da percepção.

Sartre disse a Ponty.

Somos o que somos, porque somos um ser em si.

O homem potencializado , como de fato pensou Aristóteles.

A nossa diferença, o ser em si é produto da existência.

Não da essência.

Pois a existência precede a essencia.

Exatamente respondeu Ponty.

Não é possivel perceber a realidade sem a existência .

Motivo pelo qual o homem é um produto histórico.

Fruto das relações econômicas .

O homem é a ideologias dessas relações ponderou Sartre.

Como muito bem refletiu Marx.

Portanto, a má fé consiste em desenvolver a percepção.

Negando as ideologias que produzem o homem reificado .

Absolutamente alienado voltou a referir Ponty.

Não tem como negar o materialismo histórico.

A consciência alienada é uma anti consciência.

Transforma a razão em si em uma não razão.

Mistificação apenas.

Transforma a consciência do homem, em uma consciência de zumbis.

Todo aquele que não entender o homem por meio das relações econômicas.

Transforma o ser em si.

Como produto da inutilidade social.

Todavia, Sartre a Ponty.

Como se define o ser em si.

Hermeneuticamente, o ser da inteligência .

Entretanto, a inteligencia em si não significamente muito.

Pois por meio da filogênese todos os homens são inteligentes.

Fundamental a relação dialetica do ser em si, como o ser para si.

qual a diferença exegética.

O ser para si é o ser da consciência desenvolvida.

Magnífico respondeu Ponty.

A relação do sujeito com o objeto.

Exatamente, você está corretissimo disse Sartre.

Entretanto, tal procedimento é possivel apenas por meio da dialética.

Não a dialética formulada por Hegel, porém, o princípio de sua dialetica é aplicável .

Necessário o corte epistemológico de Bachelard.

A perpectiva de Hegel é liberal a nossa é social.

Ponty.

O modelo de produção é outro, Sartre.

Hegel pensa certo, porém, está com a cabeça para baixo.

Marx ja colocou Hegel em sua posição correta.

Fenomenologicamente, Sartre, não se pode separar o ser em si, do ser para si.

Os dois seres retificam constantemente, desse modo, refletiu Ponty.

A partir do não ser ou seja, da nova realidade nao constituída.

Os seres se opõem e se unimem constantemente, Sartre.

Criando o ser em si, superando o mesmo na constituição do ser para si,

Formatando a tese, antítese se síntese , na evolução constante da consciência política.

Exatamente, a dialetica de Hegel invertida, Ponty.

Portanto, a nova dialética é de Marx, apenas inspirada em Hegel.

Exuberante, Ponty em referência ao entendimento de Sartre.

São exatamente minhas proposições.

Portanto, epistemologiza Sartre.

O homem de má fé é aquele que nega a nova epistemologização da dialetica de Hegel modificada por Marx.

Muito bom Sartre, o vosso entendimento é a base epistemologica usada por mim.

Na elaboração da teoria da percepção utilizada na nova fenomenologia.

Exegeticamente, essencialmente marxista.

Não é possivel perceber a realidade a não ser por meio das contradições produtoras da mesma.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/05/2018
Reeditado em 05/05/2018
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