O Cortiço: Vestibular Fuvest.

Aluísio de Azevedo.

Obra clássica da literatura brasileira.

Escrita por Aluísio de Azevedo.

Um clássico da literatura nacional.

Escrita no século XIX.

Retrata o conflito social.

Desencadeado por uma burguesia nascente.

O começo da industrialização brasileira.

A divisão das classes sociais.

A produção de um sub proletário.

Que vivia em condições sub-humanas.

É uma leitura indispensável.

Para entender os conflitos sociais.

Como funcionava a sociedade política.

No final do século XIX.

Livro publicado em 1890.

A principal obra do movimento literário.

Denominado de Naturalismo.

Movimento que teve início na Europa.

Principalmente na França.

Cuja a natureza do movimento.

Primava pela denúncia de temais políticos sociais.

Tais quais: preconceito, racismo, exploração sócia.

Frutos do liberalismo econômico, a produção da miséria.

Entre outros.

A crítica desenvolvida por Aluísio.

Personificado na trajetória de uma personagem.

O português João Romão.

A identificação do mesmo.

Com a colonização europeia no Brasil.

Um português sem escrúpulo.

Cujo objetivo ascender a burguesia

do seu tempo.

A personagem a representação do europeu no Brasil.

O pensamento de Romão.

Objetiva tão somente o dinheiro.

Sem considerar as pessoas.

Sem sentimentalidade humana.

O que representava também.

A formação do pensamento da burguesia interna.

Foi desse modo que nasceu o pensamento burguês no Brasil.

Perpassando o império.

Do mesmo modo a república.

Reflexo da burguesia nascente.

Que não mede esforços.

Para efetivar os propósitos de domínios.

Sem ética.

Sem moral política.

Passando por cima de todos.

Sendo que a única forma de vencer.

Jogando o proletariado na miséria.

No entanto, a grande crítica.

Apesar dos aspectos da burguesia nascente.

O romance desenvolve por meio de uma metáfora.

A crítica do domínio de Portugal sobre o Brasil.

Retrata tal crítica.

Por intermédio do personagem.

O português João Romão.

Sobrevivência do Brasil.

Mantendo o velho colonizador.

Mesmo o Brasil estando livre de Portugal.

Desde 1822.

O livro é muito bom.

Essencialmente crítico.

E sobretudo cria condições para uma análise política.

Do século XIX.

Como se deu o processo de urbanização do Brasil.

Com o desenvolvimento da indústria.

O romance tem diversas personagens.

Sendo principal João Romão.

Tendo como cenário o próprio cortiço.

Onde todos os personagens vivem.

Os pobres.

O conflito da industrialização.

Suas tristezas e falta de perspectiva.

Diante de uma burguesia cruel.

E que não daria nenhuma possibilidade.

Para ascensão do proletariado.

Conflito do século XIX.

A continuidade com a República.

Em governos posteriores.

Getúlio, Jango, regime de exceção.

Redemocratização.

FHC.

Lula e Dilma.

Se analisarmos hoje o impeachment da Dilma.

O que está por detrás de tal operação.

Nada mais a não ser a destruição de um Estado.

Que nos últimos anos.

Procurou dar direitos aos trabalhadores.

A corrupção meramente um pretexto.

Da elite descendente de europeus.

Contra os desentendestes dos antigos cortiços.

Portanto, entender o Brasil.

Sua industriarão.

O nascimento da burguesia e o proletariado.

Por meio da literatura o cortiço.

Século XIX.

A continuidade da compreensão do desenvolvimento econômico.

Do Brasil.

Dos séculos XX e XXI.

A substituição do Cortiço.

Pelas favelas.

O conflito do neoliberalismo.

Com o liberalismo social

O restante das coisas são jogos de cena.

Para uma sociedade despolitizada.

E instrumentalizada por uma elite dominadora.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/03/2018
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