O grito do profeta Zaratustra.
Grita do alto, entre montanhas e vales.
O grande profeta.
Com voz exuberante, o maior dos sábios.
Anunciando o super homem.
Pois deus está morto.
O vosso caminho está livre, o destino é sua sorte.
Sou zaratustra, não existem pecado, céu e inferno.
Uma mistura da filosofia helênica com profecia bíblica.
É o sinal de uma civilização desesperada e perdida.
Brilha no infinito a própria ilusão.
Sou o porta voz de Nietzsche, o meu mundo é a superação.
Portanto, é fundamental a eliminação da metafísica.
A moral das vossas tempestades.
De Kant a Darwin.
De Marx a Foucault todos mataram deus.
Estou aqui vim proclamar o mundo inteligível.
Dos vales as montanhas eis o vosso canto.
A Europa produziu Zaratustra.
Por meio do qual Nietzsche a fantasmagoria.
Eis o grande mandamento, vossos olhos são seus próprios ensinamentos.
O mundo histórico seus grandes sonhos
Nietzsche, a descoberta.
O caos dionisíaco, a racionalidade da obsessão.
De onde vem o mal.
Grita o profeta, da ideologia teológica.
Qual o medo se deus está morto.
Não existe ressurreição.
Matamos deus, esse é o problema do século XIX.
Quem são os responsáveis, os europeus.
Descem riachos de lágrimas, o choro dos lábios.
O delírio da liberdade.
Schopenhauer, Marx e Nietzsche.
O desejo precisa ser confirmado.
Se deus exisisse ele seria próprio mal.
O mundo está sendo dessacralizado, resistir é bobagem.
O novo homem vai nascer.
Cairão dos céus as estrelas.
tempestades de nuvens, a mentira não poderá prevalecer.
A fantasia das vossas ideologias.
Um dia a minha voz prevalecerá em suas casas.
Os deuses serão destronados.
Este tempo não está distante.
O olhar tenebroso dos vossos cantos.
O novo mundo está nascendo, a casca do ovo quebrando.
Um novo sol, o caminho dos vossos passos.
Até brilhar no infinito, entre os vales e montanhas.
O novo tempo vislumbrará diante dos vossos pesares.
A grande profecia.
Edjar Dias de Vasconcelos.