A teoria do anti livre arbítrio, formulada por Edjar Dias de Vasconcelos.

A pergunta fundamental, afinal são livres ou determinados.

A resposta nenhuma das coisas, o que significa que podemos ser livres, entretanto, também determinados.

O fundamento é empírico indutivo, todavia, também analítico, fenomenologicamente.

Portanto, qual é proposição indispensável a compreensão do funcionamento do cérebro.

O homem é a sua memória, sendo a referida construída formatada ideologicamente.

Significado que quando a criança nasce a sua mente é como uma folha de papel em branco.

Empiricamente, o cérebro vai se formatado e definindo o ser ideologicamente.

Desse modo, o sapiens age sempre condicionado com categorias a priori resultadas de uma mente formatada.

Com efeito, por mais crítico que seja o homem, as categorias a priori determinam o comportamento humano.

Sendo assim, o que uma análise fenomenológica, a não ser a projeção sintética de tais categorias.

Portanto, com a comprovação indutiva empírica, o comportamento humano, suas ações dependem das categorias analíticas impostas a memória.

Praticamente, impossível o livre arbítrio. Porém, qual a margem da possibilidade da liberdade.

Em resposta, apenas a possibilidade da superação umas categorias analíticas por outros.

Uma vez superadas, os novos condicionamentos agem com a mesma figuração anterior.

Existe uma certa relatividade para liberdade, mas como o mecanismo é continuo, desse modo os próximos passos se remontam a substancialidade anterior, porém, modificada.

É esse o mecanismo de funcionamento do cérebro, toda mente é a priori determinada.

Portanto, não existindo praticamente espaço para a liberdade, o cérebro funciona por meios de junções pré-estabelecidos.

Qualquer pessoa que compreende a estrutura do cérebro, sabe que a consciência em todas formas comportamentais são comandadas por ideologias pré-estabelecidas.

Edjar Dias de Vasconcelos.