A relação da filosofia da linguagem com o pensamento construido.
A linguagem para muitos é uma função cognitiva inata.
Para outros, função cognitiva construída.
Entretanto, entre pensamento e linguagem.
há uma relação dialética mútua.
Pois não existe possibilidade de construir o pensamento sem a linguagem.
Entretanto, não formula o desenvolvimento da linguagem sem o pensamento construído.
Com efeito, a existência de ambos se justifica mutuamente.
Não é possível a existência separadamente.
A linguagem ajuda na simbolização do pensamento.
Elaboração da memória sistêmica.
Em sua descodificação ou contrariamente, a codificação.
O pensamento ajuda psicanaliticamente compreender a ideologização da linguagem.
Do mesmo modo, a linguagem codificada expressa o pensamento ideologizado.
Crítico, representativo e interpretativo.
Como também indutivo cartesianizado.
A linguagem ajuda construir o pensamento.
Com efeito, fundamenta-se filosoficamente.
Possibilita a sustentabilidade do pensamento.
Ajuda no acúmulo de síntese, na troca de experiências e do conhecimento.
Há uma relação dialética entre linguagem e pensamento.
Desenvolve fenomenologicamente a percepção da realidade.
A análise da realidade depende de como a mente for estruturada sinteticamente.
Relação sujeito e objeto.
Como o fenômeno aparece ao cérebro, depende do pensamento construído e da linguagem desenvolvida.
A relação dialética construtiva da linguagem elaborada e do pensamento sintético.
Desse modo, não existe pensamento construído, sem linguagem desenvolvida.
Sendo assim, a origem da linguagem.
Resulta-se do processo de socialização do homo sapiens.
Como produto do meio, adequação de realidades diversas.
Associações de áreas em campos específicos.
Sensitivo, perceptivo e motor, etc.
Portanto, a relação entre a filosofia da linguagem e o pensamento antropológico ou epistemológico.
Sem a linguagem não é possível o desenvolvimento do pensamento.
Todavia, sinteticamente a linguagem resulta também do pensamento elaborado.
Entretanto, o pensamento é muito mais complexo que a linguagem.
Por ser múltiplo, prende a variedades epistemológicas.
Desse modo, o pensamento corresponde a múltiplas memórias ideológicas, representativas e interpretativas.
Da mesma forma, induções empíricas no campo experimental.
Sendo que a linguagem é caminho para viabilizar o pensamento formatado.
Edjar Dias de Vasconcelos.