A nova epistemologia científica em Bachelard.
Para Bachelard a ciência não é o aprofundamento saber já existente.
Pelo contrário, a sua mais profunda ruptura.
Desse modo, o presente é quase sempre uma ilusão.
Com efeito, a impossibilidade de sua continuidade.
O que é o saber a não ser sua superação contínua.
Sendo assim, a epistemologia é a permanente recusa, ou seja, sua contradição.
O engano é a permanência.
Não há verdades contínuas, como muito bem refletiu Nietzsche.
O que existe mesmo, são interpretações subjetivadas.
Desse modo, o que se constitui substancialmente.
São erros epistemológicos, eternos equívocos científicos.
A exposição do novo espírito científico.
Com efeito, quando é apresentado a cultura científico.
Seu fundamento epistemológico.
O espírito da ciência é sempre velho, pelo fato de estar superado.
A idade do espírito é tão antiga, que é igual a idade do preconceito.
Então, como superá-lo, a não por meio da eliminação dos velhos paradigmas.
A necessidade da construção de novos paradigmas.
Aplicados como substancialidades analíticas.
A ciência precisa ser rejuvenescida, na construção do novo espírito crítico.
Na destruição da espiritualidade anterior.
Nesse novo entendimento encaixa-se o espírito científico.
A nova epistemologia.
Aceitando a mutação como regra, contradizendo o passado.
Construindo a nova regra, sendo que para o espírito cientifico, o novo é surpreendente.
Desse modo, todo conhecimento é um estímulo a nova realidade.
Todo conhecimento pode ser compatível as ciências.
Sendo toda resposta uma questão dada.
Desse modo, o saber não tem idade, sendo o referido, a perspectiva de sua realidade.
Para Bachelard nada é dado, tudo é construído, sinteticamente.
Sendo assim, como definir a verdade.
A não ser pelo rejuvenescimento.
Edjar Dias de Vasconcelos.