Uma análise realmente crítica a respeito da condenação do Lula.

Ninguém confia em ninguém.

Uma guerra terrível, ideológica.

Instrumentalizada.

Carnificina.

Entre dois projetos políticos.

Por um lado, a economia de mercado.

Fundamentada no neoliberalismo.

A luta ferrenha em defesa do Estado mínimo.

Em tal demanda enquadra a direita brasileira.

Por outro lado, a procedência do liberalismo econômico.

A defesa do pensamento de Adam Smith.

Só o trabalho produz riqueza.

Não a especulação financeira financiada pelo tesouro.

As novas ideias do liberalismo econômico que desencadearam no liberalismo social.

Como pensam o Norte da Europa, França, Alemanha, Inglaterra, Canada, Austrália, Japão e Coreia do Sul.

A parte do mundo em que não existem pobres.

Desenvolvimento econômico com a distribuição da riqueza.

Exatamente o que pensa a nova esquerda brasileira.

Cujo grande personagem é o Lula.

O combate a corrupção é apenas um pretexto.

Uma retórica da disputa política.

Lógico que o combate a corrupção é louvável.

Todavia, não sua instrumentalização ideológica.

A condenação do Lula, por que exatamente o Lula.

Quando a denuncia é generalizada e atingem os grandes líderes políticos no Brasil.

Lula condenado por um apartamento, que sequer é dele.

Por uma reforma em sítio de um amigo, quando a corrupção no Brasil atingiu bilhões e bilhões.

Por essa lógica, se o Lula for de fato bandido, optaram pela condenação de ladrão de galinha.

Entretanto, o que está em jogo, não é nada do que aparece nas falácias ideológicas.

A filosofia crítica por meio da psicanalise do inconsciente ideológico.

Conhece através da ordem do discurso, Foucault.

Os denominadores escondem pelo mecanismo da linguagem o verdadeiro objetivo da fala.

A linguagem é essencialmente problemática reflete o maior linguista do mundo, Wittegenstein.

De onde provém os grandes erros das ciências, isso em métodos indutivos.

Imagine então em hermenêutica, interpretações ideológicas.

O homem contemporâneo é dissimulado, essencialmente enganador.

Faz recurso da moral para estabelecer a imoralidade.

O uso do direito, para impor a injustiça.

Homem como produto do mundo da pós verdade.

Como refletiu anteriormente Schopenhauer a interpretação é fruto da vontade do domínio.

Em seu magnífico livro, O mundo como vontade e representação.

Nietzsche ao entender Schopenhauer declarou veementemente, a não existência da hermenêutica.

Portanto, a negação da verdade nos fatos, o que há são interpretações.

Foucault ao compreender Nietzsche refletiu com propedêutica.

Afirmando categoricamente, não existe o sujeito cognitivo exegeticamente.

Existem tão somente proposições ideológicas subjetivas.

Em defesa de ideologias diversas.

Os grandes filósofos, aqueles que realmente são sábios, cultos.

Kant o maior filósofo de todos os tempos, disse a respeito do sujeito e dos fatos.

Os fatos aparecem ao sujeito, exatamente, como é construído a memória do sujeito ou seja sua ideologização.

Reflete Derrida, toda decisão epistemológica é o resultado de uma análise logocêntrica.

Sendo o logocentrismo memórias incompletas, imperfeitas ideologizadas a serviço dos dominadores.

Exatamente desse modo, funciona a cultura oficial.

Jean Baudrillard analisa a sociedade reflete a indústria cultural.

A mídia objetivando interesse econômico, produz a hiper-realidade, substituindo o real pelo falso, levando o indivíduo massificado entender a mentira como verdade.

O pensamento de Jean- François Lyotard.

A verdade enquanto teoria fechada, simplesmente não existe.

Portanto, não há mais um acordo em comum sobre a verdade.

Sendo assim, não há mais possibilidade do desenvolvimento da metalinguagem em defesa das meganarrativas.

A razão logocêntrica é simplesmente mito.

Então como imaginar que existem pessoas perfeitas construindo hermenêuticas não ideologizadas em processos políticos denominados de jurídicos.

Como se os nossos juízes fossem deuses.

Só uma mente ingênua acredita em tais bobagens.

Edjar Dias e Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/01/2018
Reeditado em 25/01/2018
Código do texto: T6235729
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