A nova hermenêutica da interpretação do mito da caverna platônica.

Um dia o mundo terá que mudar.

Mesmo você sendo a cegueira.

A ilusão da vossa ignorância.

Pouco importa a história dos golpes.

A natureza deles, militar ou institucional.

Você não poderá ser eternamente otário.

Marginal ao vosso destino.

Um pobre coitado.

Caido as margens da manipulação.

O tempo vai passar, você também.

Um novo sol terá que nascer.

Uma outra luz entre as montanhas.

O brilho dos sonhos.

Não poderá ser eternamente escravo.

Uma nova consciência terá que brotar.

Gerações e gerações serão sucedidas.

Quando outra canção será interpretada.

Você não será eternamente idioticizado.

Refiro no futuro dos seus descendentes.

A sua memória foi roubada.

A vossa mente colonizada.

Seus olhos furados.

Você é própria escuridão.

Não consegue perceber o quanto é bestializado.

O vosso cérebro precisa ser reconstituido.

Apesar de ser em síntese a estupidez.

Um novo futuro há vir.

Entre as peredes de uma caverna Platônica.

O vosso espírito terá que renascer.

Sendo a extensão da vossa genética.

Entretanto, você acabou no ato aplicativo.

Da vossa duplicação.

Vai ressurgir das vossas cinzas um novo ser.

Um outro mundo.

Da sua ignorância uma nova inteligência.

Você é tão burro, que os espetalhões conseguem te dominar.

Transformou você em lixo não reciclável.

Motivo pelo qual é necessário novas gerações.

Você foi reduzido ao pó da mais absoluta imbecilidade.

Com efeito, você é o seu destruidor.

A vossa pessoa foi colonizada.

Tem uma memória fortemente oprimida, a tal ponto, que você defende a sua tragédia.

Quanto ao seu presente, precisa ser sepultado.

Como um animal morto e podre.

Só o tempo poderá ser reconstituido.

A esperança de um mundo sem cegueiras.

Distante do grandes delírios.

Sua carne morrerá, todavia ressuscitará na continuidade da evolução da vossa genética.

Um novo espírito, a nova luz lhe retirará da caverna platonica.

A única esperança.

Edjar Dias de Vasconcelos.