As provas da inexistência de deus.

Tudo se remonta a um único princípio.

A essencialidade tem apenas um fundamento.

A origem de todas as coisas.

O universo é um grande parentesco.

O nascimento misterioso da evolução.

A matéria duplica evolutivamente.

Adquirindo variáveis formas.

Como se fossem multiplas realidades.

Eternizando a continuidade.

Entretanto, cada ser é a expressão do instante.

O ir e vir das formas.

A substancialidade preservada.

Iludindo a individualidade.

Como se o mundo fosse diverso.

A originalidade do substrato.

Entretanto, de onde resultaram as mesmas coisas.

A única materialidade.

Explícito epistemologicamente.

Produtos da antimatéria.

O infinito preso ao vácuo.

A inexistência como determinação.

A ausência de tudo.

Apenas a infinidade.

Com efeito, o que devo dizer.

A não ser exatamente o nada.

Desse modo, a única ideia possível.

A constituição dos primeiros átomos quânticos.

A explicação geoastrofísica.

Os universos presos no ar.

Movimentando em todas as direções.

Caindo interminavelmente.

Devido a falta de gravidade no infinito.

A não ser a gravidade de eixo.

Atração da força e sua mecanicidade.

A terra como fruto da luz de hidrogênio.

Exaurindo em permanentes combustões.

Até a mais perfeita exaustão.

O recomeço da escuridão.

A morte das intermináveis galaxias.

O novo recongelamento.

Até o início das destruições.

Um novo ponto zero.

O eterno retorno incompreensível.

Entretanto, apenas um mito imaginário.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 06/01/2018
Reeditado em 06/01/2018
Código do texto: T6218240
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