As provas da inexistência de deus.
Tudo se remonta a um único princípio.
A essencialidade tem apenas um fundamento.
A origem de todas as coisas.
O universo é um grande parentesco.
O nascimento misterioso da evolução.
A matéria duplica evolutivamente.
Adquirindo variáveis formas.
Como se fossem multiplas realidades.
Eternizando a continuidade.
Entretanto, cada ser é a expressão do instante.
O ir e vir das formas.
A substancialidade preservada.
Iludindo a individualidade.
Como se o mundo fosse diverso.
A originalidade do substrato.
Entretanto, de onde resultaram as mesmas coisas.
A única materialidade.
Explícito epistemologicamente.
Produtos da antimatéria.
O infinito preso ao vácuo.
A inexistência como determinação.
A ausência de tudo.
Apenas a infinidade.
Com efeito, o que devo dizer.
A não ser exatamente o nada.
Desse modo, a única ideia possível.
A constituição dos primeiros átomos quânticos.
A explicação geoastrofísica.
Os universos presos no ar.
Movimentando em todas as direções.
Caindo interminavelmente.
Devido a falta de gravidade no infinito.
A não ser a gravidade de eixo.
Atração da força e sua mecanicidade.
A terra como fruto da luz de hidrogênio.
Exaurindo em permanentes combustões.
Até a mais perfeita exaustão.
O recomeço da escuridão.
A morte das intermináveis galaxias.
O novo recongelamento.
Até o início das destruições.
Um novo ponto zero.
O eterno retorno incompreensível.
Entretanto, apenas um mito imaginário.
Edjar Dias de Vasconcelos.