Gilmar Mendes é um homem de coragem.

Sou obrigado admirar a coragem de Gilmar Mendes.

Quando crítica o direito de exceção.

A punição a todo custo, reflete Gilmar Mendes.

A nova onda do direito de Curitiba.

A denominada prisão provisória para que alguém faça delação.

Posteriormente, o delator consegue diminuir a sua pena.

Saindo da cadeia, deixando como criminoso apenas o político.

Critica veemente as conduções coercitivas, expondo a imagem da pessoa como criminosa.

Antes das provas cabais, prisões fundamentadas.

Em presos desesperados para sairem da cadeia.

Na cadeia sem que o processo seja transitado em julgado em todas as instâncias.

Portanto, apenas pelo caminho da delacão.

Gilmar Mendes critica a república de Curitiba.

Sustentando que nada disso está previsto na Constitução.

Com efeito, a justiça de exceção foi normatizada.

Ideologizada.

Foi aceita, lamenta.

O ministro afirmou ser lamentavel escutar

a defesa da prisão provisória, para obter delação.

A prisão provisória para Gilmar Mendes, desvirtua o próprio Instituto da delação premiada.

Gilmar Mendes é corajoso.

Chama a república de Curitiba de Justiça de exceção.

Ao dizer quem desejar fazer justiça desse modo.

Que vá fazer Constituição na Venezuela.

Critica os agentes como salvadores da pátria.

Os herois nacionais.

Chama a república de Curitiba, os novos profetas do direito.

Pediu a eles que façam a justiça, sem destruirem o direito.

Criticou também ao Supremo, por dar curso ao populismo jurídico.

O que Gilmar disse é muito grave para o direito, se as pessoas foram presas com objetivo a priori da delação.

Tão somente.

Então o início e o fim dos processos estão viciados.

Os supostos criminosos não podem ser condenados.

Devido a negação na inicial do Estado Democrático de Direito.

Edjar Dias De Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 31/12/2017
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