Uma breve comparação entre Foucault e Schopenhauer: O mundo como desejo da vontade construída.

Uma breve comparação entre Foucault e Schopenhauer: O mundo como desejo da vontade construída.

A linguagem epistemologicamente, é um sistema de representação. Com feito, fenomenologicamente difere do fato social, o mundo representado, sendo assim, o que é a realidade manifestada.

Exatamente, os fenômenos expostos, suas materialidades, significando as interpretações ideológicas, as incompreensões fenomenológicas, sínteses ideológicas projetadas pela estrutura de memória, cognitivamente.

Portanto, como muito bem analiticamente formulou Wittgenstein, desse modo, a linguagem substancia o mundo representado.

O referido é sempre imaginado, Foucault, em consonância com paradigmas ideológicos, idealizados como frutos do domínio, produtos de ideologias propositadas.

O que é então o objeto interpretado, proposições hermenêuticas, como muito bem refletiu Nietzsche, não existem verdades ao meio das interpretações.

Com efeito, a essência da verdade o entendimento ideológico do mundo, a impossibilidade do entendimento, ausências de sujeitos cognitivos.

A representação é a palavra, a interpretação efetivada em relação o objeto proposto. No entanto, uma profunda dialética, entre objeto e realidade linguística através do mecanismo de compreensão.

Desse modo, a linguagem e o objeto fenomenológico estão profundamente ligados, entretanto, o fato não é uma realidade em si, apresenta tão somente, do modo em que for o sujeito compreensível.

Sendo assim, as interpretações são erros ideológicos, hermeneuticizados, as infinidades sintéticas do mundo da linguagem, como é o fato produzido, exatamente, como representação do mundo pós-moderno.

Portanto, de Algum modo, a negação da realidade construída, o que é a verdade, quando não é possível a cognição absoluta, o sujeito quase sempre imaginário, proposições de Foucault.

A percepção fenomenologicamente, não se sustenta epistemologicamente, sendo a compreensão uma oposta no escuro, devido não apenas ao limite da Linguagem Wittgenstein.

Porém cognições impositivas como ideologias intermináveis em suas elaborações, o entendimento precisa ser a relativização da cultura como produto do tempo.

Na perspectiva histórica, a razão como sujeito da memória, não consegue formular compreensões propositivas, os fatos fenomenológicos, nas ciências do espírito são essencialmente improcedentes.

O que podemos saber, a não serem as próprias ideologizações, resultadas das nossas vontades, como refletiu Schopenhauer.

O mundo é o desejo do domínio ideologizado, o que é certo ou errado, apenas as vontades impostas fenomenologicamente, as verdades imposições de poderes construídos politicamente, como formas de forças, Foucault.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/12/2017
Reeditado em 30/12/2017
Código do texto: T6212138
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