Max Weber e o positivismo.

Weber influenciado por Rickert.

Seu eminente professor.

Autor do magnífico livro, publicado em 1902.

Os limites da conceitualização científico natural.

Cuja ideia central a realidade é por definição infinita.

Com efeito, como compreendê-la.

O mecanismo da cognição desenvolvida.

A relação sujeito e objeto.

A limitação cognitiva da memória.

A impossibilidade do conhecimento total da realidade.

Portanto, qual a proposição fundamental.

Quando o fenomeno é o resultado infinito da realidade.

Sendo desse modo, o sujeito trabalha com cognições relativas.

Portanto, dados finitos.

A limitação do objeto, da mesma forma, a subjetividade do sujeito particularizado.

A grande questão como trabalhar a infinidade dos fatos singulares.

Que caracterizam o fundamento das ciências do espírito.

Diferentemente, em parte, o entendimento nas ciências naturais, pelo fato de estudar o objeto.

Fazendo recurso do método indutivo.

A particularização do objeto, sem ser elevado a infinidade.

Dissociando as duas ciências, da natureza e do espírito.

Nas ciências do espírito usa como metodologia os valores ideológicos.

O que é diferente nas ciências da natureza, a objetividade indutiva.

Desse modo, a fenomenologia é formulada por valores culturais a priori.

Configurando a princípio a ruptura com o positivismo.

Ideia que influenciou profundamente Max Weber.

Sendo assim, Weber aceitava as influências como escolhas ideológicas.

Para os estudos fenomenológicos.

Todavia, onde reside o erro fundamental de Weber.

Escolhido o objeto fenomenológico.

A investigação deve ser empírica, o resultado objetivo, neutro sem ideologização.

Em hipótese.

O que não é possível na ciência do espírito.

Desse modo, no segundo momento Weber é positivista.

Não se poder chegar a um conhecimento objetivo, quando o entendimento do objeto é infinito.

A natureza específica da fenomenologia, aplicada aos fatos sociais.

Weber transforma o conhecimento análitico na pior estrutura cognitiva positivista.

Não conseguindo separar os juízos de fato com os juízos de valor.

No processo de análise fenomenológicae da realidade.

Toda analíse científica social, há interferência dos juízos de valores.

Na realidade dos fatos.

Não é possível a compreensão integral dos fatos fenomenológicos.

Em referência as ciências do espírito.

De tal modo, Weber por sua visão ingênua epistemológica.

Transforma-se sua sociologia em uma anti-sociologia.

Assim, toda análise que se propõe ser verdadeira é mentirosa.

Dado a impossibilidade da separação dos juízos de fatos dos juízos de valores.

Portanto, os fatos só são deduzíveis a partir dos valores.

Não existe separação entre os juízos de valores dos fatos.

Um erro crucial formulado por Weber.

Pressuposto essencial do positivismo.

Motivo pelo qual o positivismo aplicado a fenomenologia é ideologia pura.

Aceitável tão somente em parte no método indutivo.

Desse modo, a sociologia Weberiana é absolutamente improcedente.

Igual a filosofia positivista resultada como fundamento do método Weberiano.

Portanto, as demais ciências do espírito.

Da mesma forma.

O mesmo erro, inversamente.

Quando o cientista indutivo deseja entender as ciências do espírito.

Sendo desse modo, toda fenomenologia entendida positivamente não tem valor científico.

Pois qualquer valoração interpretativa científica fenomenologicamente é em síntese ideológica.

Nesse sentido, o neoliberalismo é mais absoluta ideologia.

Sendo assim, também, o socialismo.

Entre as demais procedências fenomenológicas.

Exatamente, por esse motivo nasceu o mundo pós-moderno.

Fundamentado na pós-verdade.

A grande epistemologização formulada por Foucault.

No entendimento da fenomenologia.

Nas ciências da natureza, no uso da matemática, Bachelard.

A teoria do conhecimento aproximado.

Na física quântica de ondulação.

O princípio da incerteza Heisenberg.

Na física de partícula.

Relatividade Einstein.

A destruição da verdade absoluta como fundamento científico.

A fundamentação da pós-verdade em todos os campos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/12/2017
Reeditado em 13/12/2017
Código do texto: T6198241
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