Brasil, dos anos 20 até o início da década de 60
(1) A classe letrada lia Chesterton, Mauriac, Bernanos, Julien Green, Paul Claudel, Bloy, Rilke, Pirandello, Paul Valery, Camus, Berdiaev, René Guenón, Dostoievski, Racine, Somerset Maugham, André Gide, Gabriel Marcel, Louis Lavelle, René Le Senne, Reginald Garrigou Lagrange, Fulton Sheen, Huizinga, Ortega, Jacob Burckhardt, Julien Benda, Jean Cocteau, Thomas Mann, Miguel Torga, Proust, T.S.Eliot, Maeterlinck, Juan Ramón Jiménez, Benedetto Croce, Whitehead, Charles Morgan e Grahan Greene;
(2) No mesmo jornal, era possível encontrar "feras" como Ascendino Leite, Augusto Frederico Schmidt, Brito Broca, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Cyro do Anjos, Clarice Lispector, Gilberto Freyre, José Lins do Rego, Jorge de Lima, José Geraldo Vieira, Josué Montello, Otto Maria Carpeaux, Paulo Ronái e Vicente Ferreira da Silva;
(3) No "A Manhã", você encontrava: Adonias Filho, Alcântara Silveira, Alceu Amoroso Lima, Alphonsus Guimarães, Aníbal Machado, Ascendino Leite, Augusto Frederico Schmidt, Augusto Meyer, Breno Accioly, Berdiaev (russo), Cassiano Ricardo, Cecília Meireles, Cyro dos Anjos, Clarice Lispector, Mário Quintana, Ledo Ivo, José Geraldo Vieira, Jorge de Lima, Guerreiro Ramos, Lúcio Cardoso, Manuel Bandeira, Marques Rebelo, Octávio de Faria, Murilo Mendes, Otto Maria Carpeaux, Rosário Fusco, Tasso da Silveira e Vicente Ferreira da Silva;
(4) No "Tribuna da Imprensa", você lia Carlos Lacerda, Gustavo Corção, François Mauriac, Fulton Sheen, João Camilo de Oliveira Torres, Gladstone Chaves de Melo, Octávio Tarquínio de Sousa, Alfredo Lage, Alceu Amoroso Lima, Ștefan Baciu, Raymond Aaron e Daniel Rops;
(5) No "Suplemento Literário do Estado de São Paulo", Villén Flusser, João Gaspar Simões (que era português), Antônio Carlos Villaça e Ruy Afonso da Costa Nunes;
(6) No "Correio da Manhã", o encontro era com Walter Lippman, Gilberto Freyre, Raquel de Queiroz, Sérgio Buarque de Holanda, Sérgio Milliet, Câmara Cascudo, Francisco de Assis Barbosa, Álvaro Lins, André Malraux, Genolino Amado, Augusto Frederico Schmidt e Peregrino Júnior;
(7) Havia uma intelectualidade vibrante em torno do Centro Dom Vital, criado pelo Jackson de Figueiredo. Figuras como Alceu, Alfredo Lage, Oscar Mendes, Hamilton Nogueira, Jonathas Serrano, Perilo Gomes, Maurílio Penido e Leonel Franca;
(8) A intelectualidade católica se destacava nas Letras: Alceu Amoroso Lima, Álvaro Lins, Otto Maria Carpeaux, Alcântara Machado, Jorge de Lima, Paulo Setúbal, Tasso da Silveira, Augusto Frederico Schmidt, Cornélio Pena, Lúcio Cardoso, Gustavo Corção, Cassiano Ricardo, Plínio Salgado, José Américo de Almeida, José Lins do Rêgo, Andrade Muricy, Murilo Mendes, Octávio de Faria, José Geraldo Vieira, Alphonsus de Guimarães Filho, Peregrino Júnior, Carlos Lacerda, Carolina Nabuco, Adalgisa Nery, Lúcia Benedetti, Henriqueta Lisboa, Roberto Alvim Correia, Antônio Calado, Mário de Andrade, Adonias Filho, Osman Lins, Gladstone Chaves de Mello, Ariano Suassuna e Nelson Rodrigues. Na teologia e na filosofia: padre Leonel Franca, Alexandre Correia, padre Teixeira Leite Penido, frei Boaventura, padre Ávila. Na história e no jornalismo: Felício dos Santos, Perilo Gomes, Oliveira Viana, Hamilton Nogueira, João Camilo de Oliveira Torres, Pedro Calmon, Hélio Viana, Edgard da Mata Machado, Fernando Carneiro, Heráclito Sobral Pinto, Hildebrando Accioly, Affonso Pena Júnior, Alfredo Valadão, Hélio Tornaghi, Francisco Mangabeira, Celestino Basílio, Altino Arantes.
Depois, um imenso asteróide vermelho atingiu o Brasil. O asteróide contaminou o país, levando os sobreviventes a um estado de embrutecimento, loucura e alienação.
(Daniel Fernandes)