O que é ética em Kant, matéria de prova do Enem e Vestibular.
Kant em sua obra Crítica a razão pura, nega a possibilidade do conhecimento, a não ser por meio do método indutivo empírico ou seja, pelo caminho da realidade sensível.
Sendo assim, pela fenomenologia do espírito não é possível também conhecer Deus, desse modo, a ética fundamentada em Deus é problemática.
Para tal Kant escreveu outro livro, Crítica da razão prática, fundamentando a moral na autonomia da razão.
Nietzsche ataca tal etimologia, deixando explícito que não existem verdades fenomenologicamente, tão somente interpretações que são ideológicas.
Porém, Kant defende a ideia que as normas morais precisam sustentar na razão e não na ética religiosa.
Exatamente, a moral fundamentada nas leis, evita que os indivíduos agem motivados por desejos, paixões, ideologias particulares.
Desse modo, a razão deve indicar normas a serem seguidas universalmente. A tese fundamental de Kant, quando se deve avaliar a conduta moral de uma pessoa.
Quando a conduta moral for correta, aquela que tem como objetivo o cumprimento do dever, independentemente dos efeitos dos deveres, tal é o fundamento atual do neoliberalismo.
Onde está o fundamento do dever, em sua origem como princípio racional. Portanto, agir em sintonia com o dever sustentado na ética com lógicas racionalmente aceitas.
Com efeito, o liberalismo é racional, outras sociedades politicas não, o que pensam os conservadores neokantianos.
A formação da vontade substanciada na razão lógica eleva a qualidade moral nas ações humanas.
Todavia, não basta uma ação ser considerada boa, ela tem que estar sintonizada com o dever.
Desse modo, surgiram os Estados políticos liberais, posteriormente, neoliberais sustentados na ética religiosa, contrariamente, outras ações, desvios de condutas morais.
Sendo assim, a defesa do dever é a sustentação do direito institucional, fundamento da ética de Max Weber, a lógica racional dos liberalismos: econômico e financeiro.
Fundamental que tenha reconhecimento do princípio racional, motivo pelo qual é não lógico a defesa do Estado Democrático de Direito, na sua complexidade, a redução da ideia de democracia.
Desse modo, a ética kantiana, defende o dever e não o direito democrático no sentido da igualização social, sustentação liberal e hoje, neoliberal do poder político, não se entende ética sem o Estado insticionalizado.
Desse forma, aceitação do bem, se efetiva pelo cumprimento do dever, a ideologização política de direita. Portanto, normas institucionais transformam-se em ações políticas supostamente corretas.
Portanto, a ética kantiana é uma ética formalista, em síntese não fornece conteúdos morais, age pelo princípio do imperativo categórico.
O dever moral em consonância com institucionalização do poder correspondente com a ideologia política.
Tem que ser desse modo, e, pronto, pois é dessa forma, a concepção da natureza humana, não é permitido roubar.
Todavia, a concentração da renda é fundamentada no roubo, por meio da exploração do trabalho.
Porém não é roubo, pois foi devidamente institucionalizada em lei como moral e ético.
Sendo assim, sequer pode ser questionada, tal logica é a base epistemológica do neoliberalismo atual.
Edjar Dias de Vasconcelos.