Escuta Zé Ninguém: Wilhelm Reich.

Uma reflexão a respeito das tempestades emocionais, próprio das reações irracionais da razão. O livro escrito sob protesto objetivando entender a ignorância secreta dos ignotos.

Uma reflexão a respeito do homem comum, sob denúncia da realidade política, o homem que desconhece a maleficiência das ideologias.

O zé ninguém não sabe o perigo da ideologia fascista, manipulado a respeito das mentiras dos fatos.

A imaginação fantasiosa, como se alguém assumisse o poder em defesa do povo.

Quando o manipulador chega ao poder, transforma em cruel tanto quanto quem antes estava em seu lugar.

Portanto, agindo da mesma forma em benefício das classes dominantes, no entanto, faz uso da ingenuidade do homem comum, aquele que não tem poder de discernimento. A ignorância do analfabetismo funcional.

O zé ninguém por burrice contempla os inimigos e mata os amigos. O livro foi escrito sem objetivo de ser publicado.

Portanto, foi profundamente contestado, também pelo fato de negar a ortodoxia freudiana.

Mostra que o homem deseja o poder, ao atingí-lo transforma-se em ditador do seu tempo.

Ninguém sacrifica os privilégios em benefício da justiça coletiva. Portanto, a maioria absoluta submete a força bruta, cega, institucionalizando o poder, dissimulando a realidade.

Portanto, o direito é a força dos vencedores, sendo a liberdade política tão somente uma ideologia e não a realidade.

No entanto, os dominadores sabem usar da ideologia, para manipular o zé ninguém, cujo conceito representa o pobre, todavia, não apenas os pobres.

Os pobres como massa popular são usados como isca, para a elite conseguir seus objetivos, uma vez no poder os referidos são esmagados novamente, continuamente. Portanto, a importância do desenvolvimento da consciência crítica.

A liberdade o direito a manipulação e o domínio econômico, chama tal procedimento de liberalismo econômico e político.

A força cega do povo serve tão somente a nova forma de domínio, foi assim com o fascismo, do mesmo modo, com o nazismo.

O que mudou, o antigo domínio foi substituído por outro, o novo liberalismo.

As batalhas sociais foram inúteis do ponto de vista da melhoria do povo, o espírito de luta transformou-se em cinza, pois foi cooptado por interesses burgueses.

O que esperar do futuro, qual a perspectiva de outro tempo, qual a nova sedução, o novo modelo de irracionalidade.

Os homens sejam ou não operários, todos são governados por paixões mesquinhas, seus desejos sentimentais de dominarem uns aos outros.

A sentimentalidade humana objetiva interesses próprios arruína o bom propósito de qualquer nação.

Alienação e covardia, a incapacidade do homem entender as condições do próprio bem estar social. Com efeito, como desenvolver a prosperidade para todos.

É como um cego guiando outro cego, consecutivamente todos em direção ao precipício, sem entender de política destrói a própria nação enquanto povo.

O que é a multidão a revelação da barbárie em todos os momentos da história. Portanto, da liberdade a anarquia, o zé ninguém está em todos nós.

Amamos nossos inimigos e assassinamos nossos amigos, o zé ninguém um imbecil socialmente, e, psicopata psicologicamente.

O povo tem força política, no entanto não racionalidade crítica, uma multidão de cegos, objetivando sem saber seus massacres, quando na verdade pensa que está construindo a felicidade.

Escute por favor zé ninguém.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/10/2017
Reeditado em 26/10/2017
Código do texto: T6151734
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