Como será o fim do mundo: um diálogo com Nicomedes de Itapagipe M.G.
Nicomedes Costa de Vasconcelos de Itapagipe Minas Gerais.
Em uma conversa com Edjar.
Apenas cinco bilhões de anos, cinco bilhões de anos, para o tempo histórico, isso não significa absolutamente nada.
Senhor Nicomedes.
Todas as espécies vão desaparecer, o universo ficará vazio e desértico.
Reinará o anti átomo, o que se denomina por anti-matéria.
Como será o desaparecimento.
Nicomedes.
O sol queimará as últimas partículas de hidrogênio e transformará em uma grande estrela anã, desparecerá o seu brilho, reinará indefinitivamente o escuro.
Um deserto interminável constituindo o infinito, apenas o vazio.
Com efeito, a terra ficará fria e todas as espécies morrerão, congelando o próprio infinito que transformará em montanhas de gelo.
Nicomedes.
O desaparecimento das espécies é a prova que o cosmo não foi criado por deus e, que a existência do universo não tem finalidade, como nada nele tem alguma razão de ser.
Nicomedes.
Na verdade não existe evidência maior, estamos aqui nesse pedaço de cosmo sem significado e destino, existimos por existir.
Nicomedes.
Quando o fim do sol estiver próximo, o universo caminhará aceleradamente para seu escurecimento, todo sistema solar ficará escuro e frio.
Também outros sistemas solores de outros mundos paralelos.
As demais coisas são apenas ideologias.
A linguagem o vício de todos os males e ao mesmo tempo a solução de alguns enígmas e da mesma forma a criação de outros.
O resto do tempo à espera, pelo o mais indiferente silêncio, preso ao escuro incompreensível.
Todavia, a eternidade se repetirá para sempre, atém concentrar novas forças enérgicas.
Então Nicomedes.
Novas implosões, milhões delas no infinito inteiro.
Quando surgirão novamente trilhões de universos paralelos.
Desse modo, os universos nascem e morrem e ressuscitam.
O eterno retorno, da matéria e não do espírito.
Como se algo maior existisse, quando a ideia da existência, tão somente uma ideologia.
Nicomedes.
A nossa vida corresponde apenas a esse instante.
Posteriormente, não existirá nem mesmo o tempo.
Edjar Dias de Vasconcelos.