Noite de glamour no baile das letras.

 

Na noite de 14 de setembro, uma dessas noites em que a brisa suave vem acaricia a face, e a emoção enaltecer ao coração. Na belíssima Ilha Verde de Paulo Afonso, privilegiada pela mãe natureza com a sua imensurável “Cachoeira Rouca”, e eternizada de “Capital da Energia”, abriram-se as cortinas literárias da pomposa solenidade de Posse da Nova Diretoria da ALPA (Academia de Letras de Paulo Afonso).

O cenário; o aconchegante auditório do Memorial da Chesf, onde a essência de uma literatura perfumada exalava das pétalas de rosas em forma de mulheres, todas belíssimas e glamorosas, mesmo aquelas que não pertenciam esteticamente aos padrões de beleza, a externavam através do sorriso da alma. Havia também uma multidão de cidadão e cidadã singelos em suas vestes, mas nobres no seu intelecto.

Autoridades políticas, eclesiásticas, empresários, estudantes, jornalistas e militares se deixaram fascinar pelo glamour das letras, dentre eles o prefeito de Paulo Afonso, Luiz Barbosa de Deus, o vice-prefeito Flávio Henrique Magalhães Lima, o Diretor de Cultura, José Renato, o ex-prefeito Anilton Bastos, a Presidente da OAB, Dra. Socorro Rolin, Professor Luiz José, Coordenador do Curso de Letras da FASETE, Professora Doutora Cleonice Vergne da UNEB e do CAAPA.
 
“O evento foi prestigiado também por dois ilustres defensores da cultura no Nordeste.
Do Recife veio o Pauloafonsino Edson Mendes, Secretário Geral da União Brasileira de Escritores - UBE, trazendo uma mensagem desta instituição que comemora em 2018, sessenta anos de vida intensa na defesa da cultura nordestina”, “Da vizinha cidade de Santa Brígida, mas representando a Academia de Literária do Amplo Sertão de Sergipano – ALAS - o acadêmico, também Pauloafonsino, Marcos Antônio Lima”. (Palavras de Antônio Galdino no Folha Sertaneja)
 
Os acadêmicos, em seus trajes de gala; “risquê preto italiano” envolto pela dourada faixa acadêmicas desfilavam numa passarela de pompa, estavam ansiosos por prestar homenagem e aplaudir o “Guerreiro das Letras”. A Banda do Colégio Carlina, com algumas canções típicas do nordeste inclusa em seu repertório, fizera contaste com o harmonioso coral da Chesf, numa nuance de sons e de voz que mais parecia uma sinfonia de anjos. E assim, como certa vez escreveu o nobre confrade Paulo Monteiro Pimpão “Membro Correspondente da Academia Sergipana de Letras”: “Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos”. 
 
Eis que é chegado o ápice solene, quando o guerreiro das letras com sua dourada espada esferográfica assina o termo de posse, e com esmero empossa a sua diretoria, os aplausos estrugiram no auditório numa saraivada de palmas efusivas e sinceras. Naquele momento o nobre confrade, escritor, jornalista, defensor nato do velho Chico e professor; Antônio Galdino da Silva assumia a liderança do exercito das letras, sempre acompanhado de seu leal escudeiro, e agora Vice-Presidente, o confrade e historiador João de Sousa Lima.

Vida longa a ALPA e a nossa literatura Pauloafonsina! Viva a ALPA! E sucesso aos nossos nobres confrades e colossos “Guerreiros das Letras”.
 
                                             
Marcos Antônio Lima
Enviado por Marcos Antônio Lima em 16/09/2017
Reeditado em 16/09/2017
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