Genealogia da moral em Nietzsche.

Designa o conceito das ideias, a moral como fundamento da realidade praxiológica. Para Nietzsche o modo crítico de como entender os valores morais.

Com efeito, a moral é sempre produto de ideologias, sendo assim, não existe uma moral pura neutra, as morais são interpretações de domínio.

Sendo assim, as morais mascaram os valores em função de interesses individuais, não existe uma moral social coletiva.

Portanto, o que é a genealogia, a suposição de verdades que devem ser consideradas em si mesmas, tal procedimento um erro processual a respeito dos fundamentos morais.

Desse modo, toda origem moral é derivada, está ligada a outros valores, jamais a moral enquanto tal, pelo contrário, sequer existe a referida possibilidade.

A genealogia derivada vai além do bem e do mal, na valoração do método da interpretação hierárquica, a inversão dos valores, na determinação da valoração dos fracos.

Dessa forma, os escravos, os fracassados dão valoração a moral inversa como valor supremo, desenvolvendo o fenômeno absoluto da alienação, fenômeno aplicado nas religiões e na política.

Assim, os valores são realidades mascaradas, representando a decadência social imbuída pelo fenômeno religioso, historicamente, o cristianismo tem cumprido o papel de sustentação da alienação do espírito.

No fundo a moral é ausência de moral, devido sua ideologização, negando a evolução da sociedade, a não superação da falsa moral provocada por relações políticas subjugadas.

A ausência da moral autêntica provoca ao povo pobre a consciência renegada, substanciada pelo ressentimento, a denegação social, motivo pelo qual Nietzsche escreve suas obras, como: O anti Cristo e o Super Homem.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/08/2017
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