Foucault: A relação da micro física e macro do poder com a micro física e macro da corrupção.

1926-1984.

Para Foucault, a sociedade contemporânea tem uma nova configuração de poder, o referido está em todos os lugares, a nova organização do poder iniciou no século XVIII, chegando seu ápice no final do século XX.

Nessa forma de poder, o referido não está concentrado apenas nas instituições políticas, entretanto, em todas as instituições.

Com efeito, no mundo latino, na medida em que o poder diversificou-se, de um guarda de transito a um residente da República, todos com poder.

Ampliou também a corrupção, a mesma está onde existe poder, a micro corrupção a macro, como um câncer em metástase, cujo resultado final é a morte do corpo, do mesmo modo, a prevalência da organização política criminosa socialmente. a corrupção, como modus operandi.

A nova sociedade caminha para a sua destruição, a institucionalização do crime dentro do corpo político.

Portanto, aquele que desejar combater a doença como crime, é excluído, pois como sujeito ético é perigoso para a organização criminal, tal fato não refere a uma pessoa específica.

A nova organização criminosa, é estruturada politicamente, age em todos os lugares de um simples síndico de prédio, as mais altas autoridades da República.

O crime é está socialmente determinado, como valor moral e cultural, do micro crime ao macro, isso dentro da democracia, do próprio Estado de direito.

Todavia, em uma relação direta, micros corrupções as macros, em quase todas as formas de poder distribuídos institucionalmente.

Não se trata de uma pessoa, de um partido político, ou de qualquer outra instituição, a corrupção é uma valoração ideológica cultural, um meio de levar vantagem.

Desse modo, o fenômeno tupiniquim no Brasil, atingiu a todos, o caráter em todas as instâncias das relações do poder, também fora de tais referências está essencialmente corroído. Com efeito, um povo doente.

O que denomino relações de pangarés, ninguém é confiável, quase todos estão motivados por relações corruptas, silenciam por qualquer vantagem.

Ainda nas relações micros e macros corrupções, existem aqueles que combatem a corrupção como prevalência de ideologias de dominação política.

Todavia, do ponto de vista político, a macro corrupção, é sustentada institucionalmente, existem aqueles que praticam a corrupção fazendo recorrência ao poder institucional como forma de privilegiar forças econômicas, pois meio de leis.

Nessas relações complexas estabeleceu o capitalismo de bandidos, em defesa do próprio Estado de direito, não vejo futuro para o mundo latino, refiro especialmente ao nosso Brasil.

Como refletiu Foucault, o poder não concentra mais apenas no mundo político, em suas formas de repressão, esta dissimilado em todos os lugares, como valoração cultural, aquele que eventualmente for bom é o perigoso.

Do mesmo modo a corrupção, o honesto é eliminado, discriminado, não consegue sobreviver em nenhuma instituição, dessa forma, o silêncio é comprado.

A nova sociedade, o novo Estado latino, o poder institucional, com raras exceções produto do crime organizado, a relação dialética, micro e macro corrupção.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/06/2017
Reeditado em 29/06/2017
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