A guerra das etnias.

Desde a evolução das espécies.

Da passagem primata ao homo sapiens.

Na formação dos clãs.

Posteriormente as tribos.

Por último a sociedade política.

Na formatação dos Estados Nacionais.

O conflito antes entre os clãs.

Na evolução para tribos.

O inimigo é a outra etnia ou outras etnias.

Tal modelo de identidade conflitivo.

Perpassou pela história dos povos.

Transformando em norma substancial do Estado político em todos os tempos.

Na constituição do Estado contemporâneo.

Estabelecido em todas as civilizações.

Trás dentro de si o vírus conflitivo do modelo evoluído.

A identidade das tribos.

Em tal genealogia que deve ser entendido todos os conflitos.

Hoje a Revolução Industrial.

A composição de duas tribos.

Burguesia e proletariado.

Formatam as ideologias pelo princípio da identidade.

Quando o individuo identifica com um dos fundamentos.

Cria sua valoração cultural.

Desenvolve a intolerância.

Entre os modelos distintos referentes ao mundo político.

Nos últimos dias, neoliberalismo e social liberalismo.

Concentração da renda e divisão da renda.

Pelo principio da identidade tribal.

Nascem os posicionamentos ideológicos.

O indivíduo como tal age em defesa do principio identificado.

Legitimado na memória como mecanismo cognitivo.

O pobre identifica alienadamente com a burguesia.

E quando tem poder, dissimuladamente usa da força institucional.

Em defesa da identificação.

Tais fatos acontecem em qualquer tempo.

Em quaisquer circunstâncias.

A memória estruturada não consegue ser autônoma.

Não é livre para o julgamento e desenvolvimento de ações não ideológicas.

Como as reformas governamentais propostas.

A mesma lógica atinge todas as instituições.

No campo da educação, o mundo proposto ideologicamente.

Nas religiões, no judiciário e nas instituições políticas.

Desse modo, a questão do princípio da identificação.

A história das etnias, hoje transferidas para as classes sociais.

A relação da marginalidade produtiva.

A razão de muitas pessoas serem perseguidas.

Entretanto, no mundo praxiológico.

Mesmo o indivíduo sendo pião.

As ações nascem pelo princípio da identidade.

Desse modo, entende o ódio que as pessoas têm pelo seu contrário identificado.

Na mesma lógica o amor.

Entretanto, a identidade serve como fundamento para todas as coisas.

De uma doutrina filosófica ao fundamento da identidade.

Do mundo da música ao futebol.

Motivo pelo qual as torcidas organizadas atacam mutuamente.

O mundo é organizado por clãs justifica o princípio das diversidades.

Do mesmo modo, na literatura, no mundo político, e na instituição do judiciário.

Os sapiens têm como ideologia o mesmo princípio de identidade.

Defende o outro com o mesmo fundamento.

A lógica movedora da memória é ideológica.

A grande questão do processo civilizatório de todos os tempos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/05/2017
Reeditado em 07/05/2017
Código do texto: T5991821
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