A relação da consciência com o instinto e a memória como produto cultural alienado.

O que é a consciência como linguagem pura, tal fenômeno não tem existência.

A consciência é um produto cultural, relativo, manifestado por meio da dissimulação.

Com efeito, não existe a consciência enquanto manifestação da realidade.

Entretanto, como dissimulação.

As relações são em geral representações de manipulações.

Ideologizadas objetivando interesses.

Com efeito, a espécie sapiens é inteiramente falsa.

Uns aproximam de outros com objetivo de dominá-los.

Essa é a lógica do instinto.

Manifestada em nível de consciência dissimulada.

Como ética civilizatória.

Os mais fortes, procuram formas institucionais como meio para aprisionar os fracos.

O mecanismo de domínio apresentar aos fracos, sobretudo, culturalmente.

Que as formas institucionais objetivam a defesa dos vencidos.

Essencialmente tem como finalidade favorável ao seu antagonismo.

Para tal usam de raciocínios supostamente lógicos.

Quando são sofismas artificiais ligados ao mundo do instinto.

Substanciados na memória.

Expressados como se fosse racionalidade.

As pessoas despreparadas culturalmente, quando não conhecem o mecanismo da cultura do instinto dissimulado.

Acreditam em propostas institucionais como caminho de sua salvação.

Passa pensar exatamente cognitivamente igual a lógica dos vencedores.

Desse modo, assume como libertação a alienação da cultura.

Ideologias neoliberais tem exatamente tal proposição.

O mundo pós-contemporâneo, a pós-verdade.

Tem o espírito descrito.

Vivemos em uma época em que não existem verdades.

Qualquer perspectiva cultural apresentada como verdade tem a finalidade do engano.

Ludibriar o comportamento humano.

Desse modo, funciona a complexidade cultural.

Em todos os sistemas e subsistemas culturais.

Epistemologias e antropologias populares.

Sustentadas em estruturas cognitivas de memórias.

O que é verdade.

Um ato simplesmente inexistente.

Como muito bem refletiu Kant.

Apesar da relação dialética do sujeito com o objeto.

O que é a consciência, atos sentidos, percebidos na perspectiva do sujeito da cognição.

A verdade é a percepção ideológica dos sujeitos institucionalizados para o domínio.

Sendo que a institucionalização é à força do instinto como meio para vencer.

Schopenhauer entendeu o referido fenômeno ao estudar a dialética de Hegel.

O fundamento do espírito absoluto.

O que reflete em sua magnifica obra.

O mundo como vontade e representação.

A verdade das descrições, o fundamento das interpretações.

E o que são as interpretações a vontade de poder vencer.

Sendo desse modo, a efetivação do desejo de poder enganar.

A verdade uma armação até mesmo epistemológica.

Assim efetivou diversas filosofias, sobretudo,

Hegel e sua dialética.

Contrariamente, a cultura da dissimulação sustentada na memória epistemológica.

Como reação a cultura da dissimulação, nasceu o materialismo histórico.

A dialética da igualdade, mecanismo para acabar com a cultura dissimulada.

O enroscado conhecimento.

Todavia, o instinto, o verdadeiro fundamento de todas as existências.

Preexiste a memória como consciência formulada.

Portanto, a priori rejeita a cultura construída como caminho para igualdade.

Sendo assim, a essência animal, prevaleceu na memória a consciência dissimulada.

Mecanismo de aprisionar os fracos, cedendo como caçados aos seus devoradores.

De tal modo, transformou em lastro cultural, mecanismo por meio do qual.

O caçado, caça a si mesmo e entrega gratuitamente aos caçadores.

Imaginando ter encontrado o caminho de sua libertação.

Enxergando nele, a salvação dos seus fracassos.

Tal saída institucional tem como regra o instinto animal pervertido.

A essência do mundo natural, fruto da cultura ideologizada.

Através da mente como antropologia sapiens.

Portanto, a relação profunda da consciência com o instinto, substancializado na memória de uma sociedade dividida em classes sociais.

A impossibilidade do desenvolvimento da consciência crítica.

Razão de a consciência conservadora fazer tanto sucesso.

Na estrutura da memória sapiens.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 15/04/2017
Reeditado em 15/04/2017
Código do texto: T5971649
Classificação de conteúdo: seguro