Sartre: O ser e o nada e a filosofia da má-fé.

Jean Paul Sartre.

Paris.

21 de junho de 1905.

Um gênio da filosofia.

Formulou uma filosofia ontológica.

Igualando o ser ao nada.

Simplesmente pelo fato de a vida não ter sentido.

Não há uma razão para viver.

Quem tem que criar os significados da vida é o ser.

Todavia, os significados são ideológicos.

O que é à alienação do ser.

Negar a liberdade e buscar a má fé como solução.

A má fé é um desviou de caráter mesmo sendo inconscientemente.

Com efeito, o individuo não percebe que é dissimulado.

Pervertido essencialmente.

Tem o caráter corroído.

Pelo fato da cultura ser produto da dissimulação.

Da lógica justificativa do domínio.

Sendo assim, o doente é o normal.

Em razão de a doença ser antropológica, cultural.

Fundamenta-se etimologicamente em princípios transcendentais.

Metafísicos.

A saúde mental transforma-se em anormalidade.

Através do seu entendimento social e moral.

Todavia, muito rara.

Pois o julgamento depende do lastro cultural.

Quem julga aquele que tem saúde mental são os doentes.

Pois a doença antes de ser psicológica é cultural.

Essencialmente, política.

As estruturas mentais contemporâneas são criminosas.

Vivemos em uma sociedade totalmente psicopática.

Particularmente os povos latinos.

A imoralidade é a essência da moralidade.

Quem precisa ser eliminado, aquele que ainda for moral.

Os preceitos da cultura tupiniquim.

Hoje mimetizada com os sonhos da política neoliberal.

Todos esses preceitos produtos da má-fé.

O que disse Sartre a respeito a má-fé.

Em referência do ser e do nada.

Discorda de Aristóteles.

Em relação à potência como evolução.

Defende que o ser é um ente em si.

Como ato, pois nada poderá ser superior ao ser.

Possuidor de uma determinada evolução.

Entretanto, além do ser, ser um ente em si.

Aquilo que ele é.

Em sua natureza evolutiva.

Entretanto, contrariamente, há um ente para si.

Portanto, na dialética dos opostos.

O ser vai definindo na construção de sua existência.

Motivo pelo qual a existência precede a essência.

Sendo a última indeterminada, inacabada.

Pois depende da evolução do tempo histórico.

Tal evolução por essência não poderá ser total.

Todavia, qual o elemento complicador da evolução da essência.

A má-fé.

Desse modo, é fundamental entender o que significa a má-fé.

Simplesmente aceitar a mentira como verdade.

O engano como solução.

A dissimulação como norma cultural.

Modelo civilizatório de Estado.

A negação da condição livre do homem.

Imaginar que o destino do homem depende de deus.

Igualmente de ideologias falaciosas como o neoliberalismo.

Em referência a deus, Sartre desenvolve a magnifica expressão.

Mesmo que exista deus.

O referido não tem nenhum lugar na história dos homens.

Motivo pelo qual é inútil.

Em síntese a má-fé é uma atitude covarde.

Como muito bem referiu Nietzsche.

Produto da fraqueza humana.

Sartre refletiu o homem só se libertará.

Quando superar a má-fé.

Quando a espécie sapiens parar de mentir para si mesma.

A primeira grande mentira é a respeito de deus.

A segunda do mundo político, a defesa do neoliberalismo.

Hoje o capitalismo de banqueiros.

Diz Sartre, estamos perdidos no mundo, desalentados.

A má-fé é a defesa dos fracos.

Da qual precisamos libertar.

A má fé, na sua complexidade.

É a essencialidade da cultura do povo brasileiro.

Precisamos construir um mundo socialmente melhor.

Porém, a angústia é nossa destinação.

Todavia, se não quer sentir o medo da referida.

Assuma tal valoração como procedimento cultural normal.

Entretanto, supere a cultura do medo e da dissimulação.

Trilhando a nova liberdade.

Compreendendo que a última finalidade do homem é o nada.

Igual a qualquer outro animal.

Todavia, hoje é necessário que construa o Estado político social liberal.

Se os homens não desejarem viver o delírio do destino.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/03/2017
Reeditado em 25/03/2017
Código do texto: T5951374
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