Ideologia e Idolatria.

Tão diferentes que me pergunto; " Por que as coloquei juntas no mesmo artigo" , mas encontro um fio , embora tão fino quanto os da aranha, e foi só por isso.

Não tenho ídolos, não os quero ter, nem imagens e nem humanos, ninguém pode ser tão diferente de mim que sou de carne e osso, mente e pernas para me conduzirem.

Se tenho pecados, todos tem, se já me apaixonei , não é exclusividade minha, se já cometi erros tolos, também já o cometeram antes, se ...se...se...

Idolatria é cultuar em amor excessivo a imagens ou pessoas, então estou fora, nada pode me causar uma febre tão alta e insana a este ponto.

Ideologia é perceber o mundo através de ideias humanas, conforme nos disse o filósofo francês Destutt de Tracy, século XVIII, e também me parece uma armadilha , criar conceitos e depois se engaiolar neles , também estou fora, é uma febre que não se cura só com aspirinas.

Se pegarmos alguns nomes "bacanas", veremos o quanto eram podres em alguns aspectos, e olhe que não pesquisei porcaria nenhuma, são coisas já sabidas em publicações; Ghandi, era um péssimo e negligente marido, machista e sem amor a esposa, que vivia triste e sem atenção. Jung, o psicanalista mais estudado depois de Freud, era um mulherengo que não tinha as mulheres em tão bom lugar assim, na teoria uma coisa, na prática outra. Chaplin, esse é figurinha carimbada; arrogante, prepotente, mulherengo, egoísta, e muitas vezes injusto. Madre Teresa de Calcutá ( fui fundo), morreu rica , não se doava tanto quanto dizem. Albert Einstein, um marido negligente e desleixado , não estava "nem aí" pra esposa, e os exemplos são infinitos...

Ah , e Jesus ? " Stop again" ! Não vamos apelar ! Todos nos sabemos que ele não era deste mundo, era perfeito, tinha a missão dada pelo pai . Este não conta , certo ?

Um dia falei para a minha filha Mônica, que tenho tantos defeitos que até poderia escolher o meu preferido...e ela riu , com admiração.

Enquanto gira a Terra, sejamos o nosso melhor , e que os nossos filhos possam imaginar que estamos próximos de alguma coisa que valha a pena ( apesar dos tantos defeitos), que possa se olhar e sentir carinho.