Transporte aéreo no Mato Grosso
O serviço de transporte aéreo comercial no Brasil começou em 1927, com três empresas que ofereciam linhas regulares, transportando cargas leves e passageiros. Uma delas era francesa e transportava malas postais entre a Europa e a América do Sul, percorrendo um trajeto de quatro mil quilômetros no Brasil, entre Natal e a fronteira sul com o Uruguai, em viagens semanais.
A Empresa de Viação Aérea Rio Grandense operava no Rio Grande do Sul, entre Rio Grande e Porto Alegre, num trecho de 300 quilômetros. A terceira empresa foi o Sindicado Condor, que começou a operar com uma linha entre Rio de Janeiro e Porto Alegre, transportando passageiros e pequenas cargas, estendendo suas linhas para Minas Gerais e Mato Grosso. Esta crônica focalizada os voos da Condor, entre Campo Grande, Corumbá e Cuiabá, tomando como referência registros na imprensa regional.
Em 10 de agosto de 1929, o Jornal do Comércio, de Campo Grande, publicou a expectativa de grande progresso nos transportes de passageiros no sul de Mato Grosso, tendo em vista os serviços prestados por duas linhas regulares da Condor. Em julho de 1930, começou a operar uma linha entre Corumbá e Cuiabá, e, pouco depois, outra linha fazia o trajeto entre Campo Grande e Corumbá.
Para manter essas duas linhas a empresa usava dois aviões, tipo Junkers. Um deles, que fazia pouso terrestre, operava entre Campo Grande e Corumbá, batizado com o apelido de “Bandeirantes”. O outro, um hidroavião, que viajava entre Corumbá e Cuiabá, com o apelido de "Blumenau". Eram dotados com motor de 320 HP, para quatro passageiros e dois tripulantes, equipados com aparelho de rádio e transportava até 700 quilos. A empresa instalou uma estação de radiotelegrafo, em Corumbá, permitindo contato com as aeronaves e com o escritório da empresa no Rio de Janeiro.
Em 1933, a empresa começou a fazer voos regulares entre Campo Grande e São Paulo. O agente local da fez uma ampla divulgação, publicando anúncios da revista Folha da Serra, oferecendo os serviços da Condor, que levava "apenas dez horas" para chegar a São Paulo, com várias escalas no trajeto. Porém, nem todo voo era de brigadeiro nos céus mato-grossenses.
No ano seguinte, foi publicado a ocorrência de “mais um acidente l” com um dos aparelhos da Condor. O hidroavião que fazia a linha entre Corumbá e Cuiabá havia caído num campo deserto do pantanal, por falta de combustível. Felizmente, não houve vítimas, graças à perícia do hábil aviador que conseguiu descer num descampado, mas o aparelho ficou muito danificado.
Anteriormente, houve um primeiro acidente próximo ao Porto Joffre, em Cáceres, quando outra aeronave caiu no Rio Cuiabá. Os passageiros ficaram gravemente feridos e o aparelho ficou irrecuperável. Para finalizar, o jornal pedia providências urgentes dos diretores para empresa para apurarem os motivos dos acidentes, para a manter a sua credibilidade no Mato Grosso. Essa foi matéria principal, de capa, publicada no Jornal do Comércio, de Campo Grande, de 4 de março de 1934.
A Empresa de Viação Aérea Rio Grandense operava no Rio Grande do Sul, entre Rio Grande e Porto Alegre, num trecho de 300 quilômetros. A terceira empresa foi o Sindicado Condor, que começou a operar com uma linha entre Rio de Janeiro e Porto Alegre, transportando passageiros e pequenas cargas, estendendo suas linhas para Minas Gerais e Mato Grosso. Esta crônica focalizada os voos da Condor, entre Campo Grande, Corumbá e Cuiabá, tomando como referência registros na imprensa regional.
Em 10 de agosto de 1929, o Jornal do Comércio, de Campo Grande, publicou a expectativa de grande progresso nos transportes de passageiros no sul de Mato Grosso, tendo em vista os serviços prestados por duas linhas regulares da Condor. Em julho de 1930, começou a operar uma linha entre Corumbá e Cuiabá, e, pouco depois, outra linha fazia o trajeto entre Campo Grande e Corumbá.
Para manter essas duas linhas a empresa usava dois aviões, tipo Junkers. Um deles, que fazia pouso terrestre, operava entre Campo Grande e Corumbá, batizado com o apelido de “Bandeirantes”. O outro, um hidroavião, que viajava entre Corumbá e Cuiabá, com o apelido de "Blumenau". Eram dotados com motor de 320 HP, para quatro passageiros e dois tripulantes, equipados com aparelho de rádio e transportava até 700 quilos. A empresa instalou uma estação de radiotelegrafo, em Corumbá, permitindo contato com as aeronaves e com o escritório da empresa no Rio de Janeiro.
Em 1933, a empresa começou a fazer voos regulares entre Campo Grande e São Paulo. O agente local da fez uma ampla divulgação, publicando anúncios da revista Folha da Serra, oferecendo os serviços da Condor, que levava "apenas dez horas" para chegar a São Paulo, com várias escalas no trajeto. Porém, nem todo voo era de brigadeiro nos céus mato-grossenses.
No ano seguinte, foi publicado a ocorrência de “mais um acidente l” com um dos aparelhos da Condor. O hidroavião que fazia a linha entre Corumbá e Cuiabá havia caído num campo deserto do pantanal, por falta de combustível. Felizmente, não houve vítimas, graças à perícia do hábil aviador que conseguiu descer num descampado, mas o aparelho ficou muito danificado.
Anteriormente, houve um primeiro acidente próximo ao Porto Joffre, em Cáceres, quando outra aeronave caiu no Rio Cuiabá. Os passageiros ficaram gravemente feridos e o aparelho ficou irrecuperável. Para finalizar, o jornal pedia providências urgentes dos diretores para empresa para apurarem os motivos dos acidentes, para a manter a sua credibilidade no Mato Grosso. Essa foi matéria principal, de capa, publicada no Jornal do Comércio, de Campo Grande, de 4 de março de 1934.