Três Lagoas na história da imprensa
O dia 10 de outubro de 1920 ficou na história da imprensa sul-mato-grossense devido ao lançamento da Gazeta do Commercio, de Três Lagoas. Poucos dias depois, a progressista vila, atual polo de desenvolvimento do Bolsão, foi elevada à categoria de cidade e sede de município, pela resolução no 820, de 19 de outubro de 1920, assinada pelo bispo Aquino Corrêa, então presidente do Mato Grosso.
O importante evento jornalístico foi noticiado nas páginas de O Matto Grosso, de Cuiabá, nos seguintes termos: “Circulou domingo passado, em Três Lagoas, um novo semanário dedicado aos interesses de todos. Chama-se Gazeta do Commercio e é de feitura muito simpática. O seu primeiro número agradou ao público de modo geral, pelas notícias publicadas e artigos que são de interesse da sociedade local e região”.
Com base na mesma fonte de informação, assim que foi lançado, esse jornal três-lagoense era de propriedade do jovem literato Bernardo de Oliveira Bicca, que exercia as funções de editor-chefe, sendo então a chefia de redação exercida pelo jornalista paulista Elmano Soares, que estava recém nomeado no cargo de professor público de instrução primária. Alguns anos depois, por volta de 1925, a propriedade do periódico é anunciada como sendo do jornalista Elmano Soares. Há indicações de que os dois fundadores da Gazeta foram pioneiros do jornalismo da região leste do sul de Mato Grosso, com expressiva abrangência no oeste paulista.
O Diario Español, de São Paulo, noticiou o transcurso do primeiro aniversário de circulação da Gazeta de Commercio, registrando haver em Três Lagoas uma atuante comunidade de imigrantes espanhois. Para comemorar a data, em 9 de outubro de 1921, foi publicada uma edição especial, com 20 páginas, ricamente ilustrada com fotografias da cidade e dos cidadãos mais ilustres da localidade, reservando um espaço diferenciado para a divulgação de produções literárias.
Na edição de 10 de janeiro de 1925, quando estava no quarto ano de publicação, a Gazeta do Commercio mantinha serviço telegráfico no Rio de Janeiro, São Paulo e Cuiabá, anunciando-se como “semanário dedicado aos interesses coletivos em geral de maior circulação no Estado de Mato Grosso”. Na mesma edição, consta que o professor Elmano Soares era o proprietário e diretor geral, Álvaro Feijó exercia a chefia de redação e Rodrigo de Magalhães atuava na secretaria de redação.
Em 1938, com o falecimento de Elmano Soares, a propriedade do jornal passou para o advogado Júlio Mário Abbott de Castro Pinto. Na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional há disponível cerca de 70 edições desse histórico jornal, publicadas em meados da década de 1920 e no segundo semestre de 1955, quando estava no seu 35º ano de circulação. No número publicado em 22 de dezembro de 1955, consta que a direção era então exercia pelo deputado Júlio de Castro Pinto, sendo seu redator o jornalista João Francisco de Carvalho Tocantins.
O importante evento jornalístico foi noticiado nas páginas de O Matto Grosso, de Cuiabá, nos seguintes termos: “Circulou domingo passado, em Três Lagoas, um novo semanário dedicado aos interesses de todos. Chama-se Gazeta do Commercio e é de feitura muito simpática. O seu primeiro número agradou ao público de modo geral, pelas notícias publicadas e artigos que são de interesse da sociedade local e região”.
Com base na mesma fonte de informação, assim que foi lançado, esse jornal três-lagoense era de propriedade do jovem literato Bernardo de Oliveira Bicca, que exercia as funções de editor-chefe, sendo então a chefia de redação exercida pelo jornalista paulista Elmano Soares, que estava recém nomeado no cargo de professor público de instrução primária. Alguns anos depois, por volta de 1925, a propriedade do periódico é anunciada como sendo do jornalista Elmano Soares. Há indicações de que os dois fundadores da Gazeta foram pioneiros do jornalismo da região leste do sul de Mato Grosso, com expressiva abrangência no oeste paulista.
O Diario Español, de São Paulo, noticiou o transcurso do primeiro aniversário de circulação da Gazeta de Commercio, registrando haver em Três Lagoas uma atuante comunidade de imigrantes espanhois. Para comemorar a data, em 9 de outubro de 1921, foi publicada uma edição especial, com 20 páginas, ricamente ilustrada com fotografias da cidade e dos cidadãos mais ilustres da localidade, reservando um espaço diferenciado para a divulgação de produções literárias.
Na edição de 10 de janeiro de 1925, quando estava no quarto ano de publicação, a Gazeta do Commercio mantinha serviço telegráfico no Rio de Janeiro, São Paulo e Cuiabá, anunciando-se como “semanário dedicado aos interesses coletivos em geral de maior circulação no Estado de Mato Grosso”. Na mesma edição, consta que o professor Elmano Soares era o proprietário e diretor geral, Álvaro Feijó exercia a chefia de redação e Rodrigo de Magalhães atuava na secretaria de redação.
Em 1938, com o falecimento de Elmano Soares, a propriedade do jornal passou para o advogado Júlio Mário Abbott de Castro Pinto. Na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional há disponível cerca de 70 edições desse histórico jornal, publicadas em meados da década de 1920 e no segundo semestre de 1955, quando estava no seu 35º ano de circulação. No número publicado em 22 de dezembro de 1955, consta que a direção era então exercia pelo deputado Júlio de Castro Pinto, sendo seu redator o jornalista João Francisco de Carvalho Tocantins.