Jornais estudantis de Campo Grande
A história de jornais estudantis é um tema de interesse educacional, pois, está ligado ao desafio da formação pela leitura, escrita e reflexão social. Envolve aspectos relacionados aos recursos disponíveis em cada época e contexto. Este artigo relaciona jornais elaborados por estudantes secundaristas de Campo Grande, na década de 1930. Na linguagem atual, corresponde aos alunos que estudam nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Esse tipo de jornal já existia na época do Império. Em 10 de setembro de 1889, foi lançado “O Liceunista”, dirigido por estudantes do Liceu Cuiabano, cujos nomes ficaram na história da capital de Mato Grosso.
Em Campo Grande, nos idos de 1929, foi lançado O Estímulo, elaborado por estudantes do Ginásio Municipal, estabelecimento particular, berço da formação inicial de muitos jovens protagonistas da história do Mato Grosso do Sul. Esse Ginásio teve origem no Instituto Pestalozzi, dirigido pelo professor Arlindo Lima, e, no mencionado ano, foi equiparado ao Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, significando que os estudos nele realizados teriam validade nacional. No início da década de 1930, a Missão Salesiana do Mato Grosso assumiu a sua direção, alterando a denominação para Ginásio Dom Bosco e, posteriormente, para Colégio Dom Bosco.
Ainda em 1929, surgiu a revista O Internato, produzida por alunos do Colégio Oswaldo Cruz, de Campo Grande. Uma de suas edições publicou homenagem ao diretor do Departamento Nacional de Ensino, órgão federal encarregado da nomeação de bancas de inspeção de instituições de ensino. Ficou registrado que a revista era muito bem redigida, composta com variados artigos e poemas escritos por moças e rapazes. Quanto à sua circulação, o jornal cuiabano, A Cruz, de 22 de dezembro de 1929, noticiou o seu recebimento, considerando ser uma edição artística, com brilhante colaboração de jovens intelectuais e estudantes campo-grandenses.
Em meados de 1934, foi lançado o Vida Escolar, jornal produzido por alunos do Colégio Visconde de Taunay, criado dois anos antes, pelo professor e contabilista Enzo Ciantelli. Foram publicadas duas dezenas de números, até 1936, quando a instituição foi integrada ao Colégio Oswaldo Cruz, em um momento inicial de expansão do acesso ao ensino secundário pelas classes populares.
Lançado em meados de 1938, o semanário Aurora anunciava-se como “órgão crítico, literário e noticioso”, dirigido por René Neder, com a colaboração de um grupo de outros estudantes da atual Cidade Morena. Não estava vinculado a nenhum colégio específico, colocando-se como aberto ao debate de assuntos de interesse geral dos jovens e da população. O seu número 5 foi impresso no dia 14 de julho de 1938, cujas imagens tivemos acesso no Instituto Histórico e Geográfico do Mato Grosso do Sul. A todos os protagonistas dessa pequena e grande história, nossas reverências em nome do Mato Grosso do Sul dos nossos dias.
Em Campo Grande, nos idos de 1929, foi lançado O Estímulo, elaborado por estudantes do Ginásio Municipal, estabelecimento particular, berço da formação inicial de muitos jovens protagonistas da história do Mato Grosso do Sul. Esse Ginásio teve origem no Instituto Pestalozzi, dirigido pelo professor Arlindo Lima, e, no mencionado ano, foi equiparado ao Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, significando que os estudos nele realizados teriam validade nacional. No início da década de 1930, a Missão Salesiana do Mato Grosso assumiu a sua direção, alterando a denominação para Ginásio Dom Bosco e, posteriormente, para Colégio Dom Bosco.
Ainda em 1929, surgiu a revista O Internato, produzida por alunos do Colégio Oswaldo Cruz, de Campo Grande. Uma de suas edições publicou homenagem ao diretor do Departamento Nacional de Ensino, órgão federal encarregado da nomeação de bancas de inspeção de instituições de ensino. Ficou registrado que a revista era muito bem redigida, composta com variados artigos e poemas escritos por moças e rapazes. Quanto à sua circulação, o jornal cuiabano, A Cruz, de 22 de dezembro de 1929, noticiou o seu recebimento, considerando ser uma edição artística, com brilhante colaboração de jovens intelectuais e estudantes campo-grandenses.
Em meados de 1934, foi lançado o Vida Escolar, jornal produzido por alunos do Colégio Visconde de Taunay, criado dois anos antes, pelo professor e contabilista Enzo Ciantelli. Foram publicadas duas dezenas de números, até 1936, quando a instituição foi integrada ao Colégio Oswaldo Cruz, em um momento inicial de expansão do acesso ao ensino secundário pelas classes populares.
Lançado em meados de 1938, o semanário Aurora anunciava-se como “órgão crítico, literário e noticioso”, dirigido por René Neder, com a colaboração de um grupo de outros estudantes da atual Cidade Morena. Não estava vinculado a nenhum colégio específico, colocando-se como aberto ao debate de assuntos de interesse geral dos jovens e da população. O seu número 5 foi impresso no dia 14 de julho de 1938, cujas imagens tivemos acesso no Instituto Histórico e Geográfico do Mato Grosso do Sul. A todos os protagonistas dessa pequena e grande história, nossas reverências em nome do Mato Grosso do Sul dos nossos dias.