Do nascimento a evolução das ciências pós-contemporâneas.

Uma preluz, antes meia verdade.

Desse modo, estabeleceu.

Teve que voltar a precedência.

Com efeito, brilhou o mundo helênico.

O que deveria ter que ser feito foi efetivado.

Em terras de Florença.

A renascença.

Da tradição histórica a complacência.

Do mundo platônico a patrística.

A alma destituída do corpo.

Posteriormente, sendo reconstituído.

Ao tomismo aristotélico.

Mundo escolástico.

Do centro ao heliocentrismo.

As leis de Galileu.

A teoria da gravidade.

A física clássica de Newton.

O princípio da modernidade.

A mecânica inteiramente fechada.

Racionalismo cartesiano.

Novo Iluminismo.

A lógica matemática.

O que deveria então refletir.

A epistemologia contemporânea.

A nova física.

A formulação da relatividade.

A descoberta quântica de Einstein.

O princípio da incerteza em Heisenberg.

Entretanto, o que deveria acontecer.

O pós-contemporaneíssimo.

A superação de tudo.

Da história das concepções.

Uma nova epistemologização.

Nem mesmo Copérnico.

Muito menos Galileu.

Todavia, a gravidade de eixo.

Não há outro centro.

Como imaginar o novo fundamento.

Resquício das evoluções.

Superações inexplicáveis.

A determinação exuberante.

Tudo é entendido por si mesmo.

Pelo seu movimento.

As voltas que são dadas.

Nada em torno de nada.

Não existe um centro, plausível explicação.

Então, uma grande dança interminável.

Movimentando na mesma velocidade.

Expandindo sem sair do lugar.

Que magnífico entendimento.

Entretanto, diluindo o hidrogênio.

Não se fundamenta nada mais pelo logocentrismo.

A ratio é particularizada, pobre e ideológica.

Representa a interpretação.

O resultado, em forma de síntese, fragmentado.

O que se compreende é o inacabado.

Com efeito, não se explica o mundo por epistemologias.

Não há nenhum centro no infinito.

Do mesmo modo, em modelos culturais.

Qualquer paradigma fechado é uma aberração.

Indeterminações, simbolismos indeléveis.

Formatam os entendimentos.

Ser e não ser.

Eis a questão fundamental.

A não existência.

Apesar da projeção.

O que representam as idiossincrasias.

Mundos sem sujeitos.

Proposições indecifráveis.

Determinam novas cognições.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 31/12/2016
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