Uma breve explicação científica do que é a fenomenologia.
Um método filosófico hermenêutico.
Que nasceu no século XIX.
Tendo como fundador Franz Brentano.
Todavia, o principal representante da Fenomenologia.
Edmundo Husserl.
Entretanto, outros representantes fazem parte da continuidade de tal exegese.
Heidegger, Max Scheler, Nicolau Hartmann, Ludwig Binswanger, Waelhens, Ricouer, Ponty e Sartre.
Qual é a essencialidade da fenomenologia.
A noção da Intencionalidade.
Cuja tradução epistemológica.
A consciência é intencional, objetiva, portanto, algo fora dela mesma.
Contraria os fundamentos do racionalismo cartesiano.
Portanto, não existe consciência pura objetiva.
Separada do mundo, como se fosse apenas cognição.
A consciência não é um fenômeno em si como produto da linguagem.
A consciência só é consciência quando for de alguma coisa.
Desse modo, também não existe o objeto em si.
Como imagina o empirismo indutivo de Locke.
Para a fenomenologia o objeto só existe para consciência.
Uma metodologia essencialmente dialética, mútua.
Sem sujeito não existe realidade, consequentemente, do mesmo modo.
Todavia, em última instância é o sujeito que dá significado ao objeto.
Isso não significa ser idealista, uma relação de igualdade.
Idealismo e realismo ao mesmo tempo.
Fundamentado no materialismo histórico.
Na negação da dialética de Hegel.
Foi através do conceito de intencionalidade.
Que a fenomenologia pelo caminho da dialética.
Destrói o positivismo, superando o conceito de objetividade da análise.
Eliminando a crença do conhecimento neutro.
Questiona a visão cientificista do mundo.
Não há uma consciência pura não ideológica por detrás dos entendimentos.
Com efeito, a análise tem interpretação complexa, múltiplas variáveis.
A consciência é cheia de significados, um processo por si inacabado.
Um procedimento exaustivo epistemológico.
Edjar Dias de Vasconcelos.