A recordação da imaginação.
Poderia escrever o mais belo poema essa tarde.
Ela está linda, entretanto, fria.
O infinito continua azul, a luz muito distante.
Todavia, um profundo silêncio.
Sinto longe das estrelas, do tempo e da imaginação.
O vento canta a mais bela canção. Desse modo, não sei mais escrever poesia.
Pois perdi a dialética hermenêutica da interpretação.
O movimento encontra-se triste.
A noite que virá rapidamente será interminável.
Tenho tantos segredos indeléveis, porém não poderão ser revelados.
Vinte e um deles.
Todos fantasmagóricos.
O céu está além do infinito, às nuvens acima do céu.
Eis me aqui, as rondas quânticas do ar.
No entanto, sei a velocidade do hidrogênio.
O que mais deveria dizer a ti.
O olhar fixo sobre as estrelas pontiagudas.
Poderia escrever versos lindos, não obstante, a um olhar complexo.
No entanto, perdi a vontade do desejo inexaurível.
Quando preferi escutar a melancolia do tempo.
Sobre a alma caiu o mais profundo delírio.
A vossa vontade.
O tempo não estava mais comigo.
O imperecível sonho poderia deter-me a sonolência das recordações.
A minha sensibilidade procura o que não está comigo.
Já não sou mais o mesmo apenas a mimética contínua.
É tão incerto o exaspero da alma.
A última causa os grandes sinais.
A derradeira motivação.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.