A recordação da imaginação.

Poderia escrever o mais belo poema essa tarde.

Ela está linda, entretanto, fria.

O infinito continua azul, a luz muito distante.

Todavia, um profundo silêncio.

Sinto longe das estrelas, do tempo e da imaginação.

O vento canta a mais bela canção. Desse modo, não sei mais escrever poesia.

Pois perdi a dialética hermenêutica da interpretação.

O movimento encontra-se triste.

A noite que virá rapidamente será interminável.

Tenho tantos segredos indeléveis, porém não poderão ser revelados.

Vinte e um deles.

Todos fantasmagóricos.

O céu está além do infinito, às nuvens acima do céu.

Eis me aqui, as rondas quânticas do ar.

No entanto, sei a velocidade do hidrogênio.

O que mais deveria dizer a ti.

O olhar fixo sobre as estrelas pontiagudas.

Poderia escrever versos lindos, não obstante, a um olhar complexo.

No entanto, perdi a vontade do desejo inexaurível.

Quando preferi escutar a melancolia do tempo.

Sobre a alma caiu o mais profundo delírio.

A vossa vontade.

O tempo não estava mais comigo.

O imperecível sonho poderia deter-me a sonolência das recordações.

A minha sensibilidade procura o que não está comigo.

Já não sou mais o mesmo apenas a mimética contínua.

É tão incerto o exaspero da alma.

A última causa os grandes sinais.

A derradeira motivação.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/11/2016
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