A corrupção como fenômeno cultural e político.

O mundo é um assédio para o crime.

Sobretudo, nas sociedades latinas americanas.

O crime não é produto de uma classe social.

O crime é coletivo, a sociedade não tem caráter, nem princípios.

Caráter corroído.

Acabou a civilização.

Não existe ética, muito menos moral.

Todos procuram enganar a todos, e enganam melhor aqueles que tem poder.

Quando melhor institucionalizados.

Uma relação do micro com o macro poder.

A riqueza do mundo resultou do crime legalizado institucionalmente, como regra.

Exatamente, por tal motivo, o povo sabe o mecanismo produtivo da riqueza, a legalização da mesma pelo crime.

A partir da referida descoberta, transformou-se em cultura o roubo generalizado.

Quando a fonte da produção das riquezas é roubo.

Tudo ideologicamente, culturalmente é permitido.

A sociedade política é uma organização criminosa.

Do mesmo modo, parte significativa das instituições.

Todos os mecanismos civilizatórios estão contaminados.

Causa medo, espanto.

Todos que estão de diante de nossos olhos, são criminosos.

Raríssimas exceções.

A ordem do crime foi estabelecida definitivamente no Brasil.

É improdutivo ideologizar politicamente o crime.

Como se fosse um fenômeno do PT ou da esquerda.

Cinismo.

O crime é produto de uma ideologia neoliberal em economias tupiniquins, sobretudo.

Aqui raramente alguém não é ladrão.

Na América latina.

América cristã, católica e evangélica.

Entretanto, o maior crime é combater o mesmo.

Ideologicamente, politicamente com interesses econômicos.

Fazendo política como combate a corrupção.

Objetivando projetos neoliberais, de fato é o fim da civilização.

Não estou defendendo sociedades socialistas, pois sou um liberal social.

Mas é bom que você saiba.

Não se pode confiar em ninguém, tal é o grau de imoralidade da sociedade brasileira.

Não pode sequer deixar o celular ao lado, para pagar a conta da farmácia.

Não existe civilização, o que há são pessoas bárbaras roubando.

Usando das instituições em geral.

O crime está em todas as partes contra o cidadão.

Contra, a criança, o velho, a mulher, o negro, o pobre.

Entretanto, todos eles têm a mesma ideologia do caráter pervertido.

Agem do mesmo modo, quando tem oportunidades.

Ainda procede politicamente dando legitimidade as praticas institucionais do crime.

Entretanto, não podemos analisar o crime apenas moralmente.

O crime precisa ser superado em uma perspectiva politica.

Estabelecido não pelo neoliberalismo, cuja natureza e fundamento são criminosos.

Fundamental superar a sociedade criminosa, em direção a um modelo politico correto.

O que hoje é denominado em parte na Europa como sociedade politica, social liberal.

Desenvolvimento econômico, com a renda distribuída.

Uma sociedade de iguais dentro do capitalismo.

Portanto, existem duas ideologias perversas, a primeira o neoliberalismo, a segunda a sociedade coletivista.

Precisamos superar a ausência de ética, a imoralidade generalizada.

Entretanto, a sociedade precisa caminhar em uma direção certa politicamente.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/11/2016
Reeditado em 19/11/2016
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