Hemenêutica do discurso ideológico em Foucault.
Como fazer uma tese de mestrado ou doutorado, a teoria do convencimento, ou, a manipulação de uma ideologia com outras finalidades.
Para Foucault todo discurso usa da ideologia para impor a sua verdade, com objetivo atingir o poder.
A forma pedagógica de dominar as pessoas não esclarecidas epistemologicamente, defendido com veemência, o próprio fundamento, do que é real ou irreal.
Como entender o funcionamento dos sistemas de memórias.
Desse modo, o discurso procura ser dialético, com a finalidade de evitar suas contradições.
O discurso objetiva passar uma mensagem como se fosse produto da realidade, eliminando na ordem da linguagem seus antagonismos.
Por outro lado, a defesa da realidade com fundamento teórico, sua epistemologização.
O discurso tem tão somente o desejo do poder.
Motivo pelo qual é extremamente perigoso, entretanto, pode ser também benéfico. Fundamantal entender a natureza do poder.
Aplicado às diversas ideologias, entre elas as religiosas e políticas.
No entanto, existem outras variáveis para o desejo do domínio.
O discurso funciona pela seguinte genealogia.
Sistema de exclusão dentro do discurso.
Primeiro , a interdição, significa calar sobre o que pensamos.
Temos quer reter a forma ideológica do discurso ou epistemológica.
Privilegiar não apenas a verdade, entretanto a defesa do que é desejado.
Todavia, a realidade pode corresponder com a verdade com outros propósitos.
O discurso é complexo e diverso.
O que objetivamos com o discurso.
Onde desejamos chegar, o que queremos conquistar com o mesmo.
Exemplos: viabilizar um projeto econômico
ou conquistar adeptos a religião.
Defender uma tese acadêmica.
Segundo, a separação e a exclusão, a rejeição do que não condiz com o desejado.
O aspecto da ideologização do discurso.
Razão pela qual toda forma de discurso é manipulação ou contrariamente, uma afirmação científica.
Quando objetiva sua epistemologização.
Não existe lógica objetiva, tão somente aproximada, sobretudo, nas ciências do espírito.
Terceiro, a forma entre o verdadeiro e o falso.
O verdadeiro é o que não corresponde com a ideologia do dominador, por ser manipulação.
Contrariamente, uma tese formulada com critérios científicos.
Exemplos: o desejo de impor reformas neoliberais em benefício do capitalismo financeiro, ideologização do discurso.
Diferentemente, a teoria do princípio da incerteza em Heisenberg.
Física quântica, fundamentação epistemológica da ciência.
Regras do bom discurso.
Princípios internos do controle do discurso.
O primeiro: o comentário
possibilita dizer algo além do discurso.
Complementa o texto, solidário ao mesmo.
Portanto, quer com tal procedimento, levar ao maior convencimento.
O segundo: o agrupamento do discurso,
quando todas as formas de raciocínios são concatenadas,
em uma mesma lógica de fundamento.
A estruturação da linguagem, necessária a sustentação do texto.
O terceiro: a disciplina, aplica-se ao princípio logico da ordem do discurso.
Com efeito, na elaboração da síntese, não poderá existir as contradiçoes.
Todos esses princípios tem como fundamento a restrição e coerção.
Necessário, restringir o que não for necessário a ordem do discurso, de sua dialética, objetivando o convencimento.
Coerção objetiva levar ao individuo acreditar na restrição como substância da verdade.
Desse modo, o discurso impõe a sociedade seu desejo de domínio.
Na mesma lógica genealógica, aplica-se também, a uma tese de mestrado ou doutorado, no uso indutivo das proposições.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.