Razões pelas quais não faz sentido à existência de deus.
O homem trilha o caminho do pecado, pois a alma foi aprisionada pelo corpo.
A eternidade foi trocada pela transitoriedade.
Obviamente que tal ideologia é platônica, o conceito de alma separada do corpo.
Paganismo helênico.
O pensamento original hebraico, corpo e alma tinham o mesmo sentido epistemológico.
Santo Agostino, profundamente influenciado por Platão, Plotino.
Cuja alma conceito diferentemente do corpo.
O que salva é alma e não o corpo.
O importante, para deus é a alma.
Entretanto, modernamente, neurocientificamente a alma apenas a cognição.
Com efeito, não existe alma, todavia, sua realidade é a linguagem.
Motivo do equivoco agostiniano.
Desse modo, a fé é apenas um equívoco morfológico.
A não compreensão científica do corpo.
A ausência de entendimento do funcionamento da cognição.
Agostinho viveu em uma mentalidade cultural.
Quando não lhe era possível obter tal discernimento.
A razão do seu obscurantismo intelectual.
Com efeito, Santo Agostinho foi ao delírio, defendendo uma filosofia do absurdo.
A separação da alma e corpo.
A divisão do mundo entre céu e inferno.
A salvação uma benção de deus.
O homem só seria salvo pela graça divina.
Ideologia mordida pelos protestantes, hoje também por evangélicos.
Não existe céu para onde a alma deve ir.
Deus então escolhe a pessoa, predestina à mesma.
No entanto, não existe céu.
Muito menos inferno.
Mesmo que exista deus, alma, não há lugar após a morte para o espirito ir.
Desse modo, a concessão imprescindível da graça divina é uma ideologia.
Não tem sentido a predestinação da salvação.
Tudo que é incorpóreo, não sente dor, não é possível nenhuma ação a sua essência.
O vento, a temperatura, o espirito sendo realidade incorpórea.
Com efeito, desse modo, a alma perpassaria o frio e não sentiria sua ação.
Com igual significação o fogo.
Sendo a essência do homem a alma, não teria deus mecanismos para puni-la.
Tanto faz o céu como o inferno.
Motivo pelo qual a existência de deus não faz sentido.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.