A imortabilidade da alma.
Tudo que sei dizer é o que posso ser.
E não são muitas coisas.
O que devo escolher.
O que posso compreender.
Não defenderei nem mesmo o sonho.
Que gostaria de ter.
A minha imaginação é o meu símbolo.
Entretanto, existe algo dentro dela, que não consigo dizer.
No entanto, seguirei como não existisse nada em minhas intuições.
Porém, não deixarei a minha razão ser interpretação.
Devo dizer adeus a mim mesmo.
A minha pessoa é a despedida.
Eu sei como devo ser em minha partida.
A eternidade da imagem negada.
Cumprirei o meu destino, dentro desse palco.
Sem escutar as tempestades lá fora.
Muito menos o barulho do vento.
A minha existencia está no infinito.
Na extenção do universo.
Todavia, não darei adeus a minha partida.
Lembrarei de todos os tempos perdidos.
Farei da minha alma o meu espírito preferido.
Na fluidez do tempo.
A realidade sonhada.
Saberei encontrar o meu caminho
Sem ceder o meu coração.
Há uma imortabilidade em chamas.
Dentro da minha alma.
Um adeus premeditado em fogo.
Não obstante, trago na memória.
O entendimento do medo.
Antes de partir.
Sentirei saudade das contradições.
As sínteses não promulgadas.
Edjar Dias de Vasconcelos.