A imortabilidade da alma.

Tudo que sei dizer é o que posso ser.

E não são muitas coisas.

O que devo escolher.

O que posso compreender.

Não defenderei nem mesmo o sonho.

Que gostaria de ter.

A minha imaginação é o meu símbolo.

Entretanto, existe algo dentro dela, que não consigo dizer.

No entanto, seguirei como não existisse nada em minhas intuições.

Porém, não deixarei a minha razão ser interpretação.

Devo dizer adeus a mim mesmo.

A minha pessoa é a despedida.

Eu sei como devo ser em minha partida.

A eternidade da imagem negada.

Cumprirei o meu destino, dentro desse palco.

Sem escutar as tempestades lá fora.

Muito menos o barulho do vento.

A minha existencia está no infinito.

Na extenção do universo.

Todavia, não darei adeus a minha partida.

Lembrarei de todos os tempos perdidos.

Farei da minha alma o meu espírito preferido.

Na fluidez do tempo.

A realidade sonhada.

Saberei encontrar o meu caminho

Sem ceder o meu coração.

Há uma imortabilidade em chamas.

Dentro da minha alma.

Um adeus premeditado em fogo.

Não obstante, trago na memória.

O entendimento do medo.

Antes de partir.

Sentirei saudade das contradições.

As sínteses não promulgadas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/10/2016
Reeditado em 10/10/2016
Código do texto: T5787250
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