A descoberta do mundo.

Espaços vertiginosos.

Olhares contemplativos e provisórios.

A imutabilidade do vácuo.

Sendo a infinidade a permanência.

Explosões intermináveis de realidades incompreensíveis.

A energia fenomenal dos sinais.

Pequeno espaço satelitizado perdido por uma estrela solitária.

Como se fosse a grande realidade dos intermináveis mundos contínuos.

Na periferia de uma galáxia tão insignificante.

Distante de outros trilhões de mundos.

Todavia, em um lugar frágil, indiferente aos fatos cósmicos.

Nesse ponto denominado terra.

Surgiu a única coisa preciosa.

A vida cognitiva.

Com efeito, desenvolvendo ideologias irracionais.

Um mundo milagroso, entretanto, sem finalidade.

Tão somente ideológico.

Porém, a grande pergunta, esse mundo é único.

Para o sapiens sim.

Mas até quando durará o nosso planeta.

Bilhões e bilhões de anos.

No entanto, não será para sempre.

Em um tempo tudo exterminará, restará somente o vácuo.

O infinito aberto e desértico.

Refeito pelo fenômeno da anti-matéria.

Escuro e frio refazendo do nada a produção de novas energias.

A gravidez do recomeço.

Estamos sós em nossa galáxia, no entanto existem outros sóis.

Com os mesmos fundamentos de energia de hidrogênio.

Sendo desse modo, existem milhões de movimentos.

Sistemas sobrepostos ao infinito.

Porém, distantes às vezes inimagináveis.

A verdadeira razão de tudo isso.

É a não razão.

A não logicidade da existência.

A imaginação de um indelével delírio.

Todas as coisas movimentando.

No entanto, sem aumentar ou retrair.

O mundo é o seu próprio término.

Se o princípio primordial é o fim.

Com efeito, perceberás.

A insigninificação de todas as coisas.

Do ser, do medo e dos deuses.

Por fim, das ideologias dos entendimentos.

Somos somente partículas desmanchadas.

Na infinidade do vazio.

Edjar dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/10/2016
Reeditado em 02/10/2016
Código do texto: T5778769
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