Qual o verdadeiro motivo de prender o Lula.
Quero deixar bem claro.
Não sou socialista muito menos neoliberal.
Sou um liberal social.
Defendo desenvolvimento econômico com distribuição da renda.
Países que adotaram o referido modelo acabaram com a pobreza.
Uma comprovação histórica.
Tais como: Japão, Correia do Sul, Alemanha, França, Inglaterra, e, o Norte da Europa.
A China está desenvolvendo uma contra revolução em direção ao social liberalismo.
Os demais países cujos regimes não são sociais liberais é uma junção de pobres com milionários.
Entre eles: Brasil e Estados Unidos, poderia citar centenas de outros.
Feito esse esclarecimento volto à reflexão a respeito da realidade brasileira.
No Brasil não existe esquerda ideologicamente.
Entretanto, à direita nesse momento histórico está muito forte.
O que há no Brasil é um povo completamente ignorante politicamente.
Com efeito, combater o PT como se fosse de esquerda, é a mais absoluta estupidez.
O PT é igual ao PMDB, DEM, PSDB, PP, tão somente para citar os principais partidos.
Todavia, com uma única diferença, tem bandeiras populares.
Com a finalidade de ganhar o poder político.
Nenhum desses partidos políticos defende o social liberalismo.
A maioria nem entende do que estou falando porque os políticos brasileiros são analfabetos funcionais.
Iguais ao povo.
Além de oportunistas.
Posto tais considerações, o povo brasileiro não tem futuro.
A nação não tem perspectiva, do mesmo modo a sociedade.
No entanto, como todos os políticos com raras exceções defendem o mesmo modelo político.
Com as devidas ponderações.
Todas as reformas são enganadoras.
Por que a questão econômica é sistêmica.
Trata-se do modelo de desenvolvimento.
O qual a burguesia recusa a mudança.
Sendo assim, desenvolve uma luta ideológica partidária.
Como se a esquerda fosse o grande mal brasileiro.
Imaginando a corrupção ser um fato de esquerda.
Quando não existe sequer a esquerda no Brasil.
Ideologizando o cidadão brasileiro, que tem consciência de analfabeto funcional.
Realidade que atinge 99% da sociedade brasileira.
O povo é ignorante, não refiro ao pobre, o cidadão sabe ler, escrever,
Tem diploma universitário, mas é analfabeto politicamente.
Não consegue entender os fatos analíticos cientificamente.
Cria se o fenômeno religioso medieval do bode expiatório.
A culpa é da esquerda.
Mas onde está à esquerda.
A cabeça do Lula é igual a do Temer, do Aécio, de qualquer outro cacique.
Refiro ao modelo político defendido.
Liberalismo econômico.
Sendo assim, a luta das instituições para inviabilizar a esquerda.
É uma luta inglória, cruel porque na prática ajuda tirar os direitos sociais.
Defendidos por políticas populares.
Essa é a única diferença entre os partidos.
Todavia, uma luta fantasiosa, por que a corrupção não é um fenômeno da esquerda.
Porém, de todos os brasileiros, impregnados na política.
A corrupção chegou com os portugueses.
Entretanto, instaurada sistemicamente, a partir da Proclamação da República.
Institucionalizada politicamente.
Percebe-se claramente que o combate à corrupção no Brasil objetiva inviabilizar o PT.
Prendendo o Lula, acaba a corrupção do Brasil.
Ora isso é de um cinismo insuportável, a corrupção partidária no Brasil só 20% dela é praticada pelo PT.
80% pelos demais partidos em referência.
O dinheiro doado para as eleições de 2014
pelas empreiteiras 5 bilhões, um bilhão para o PT, os demais bilhões para outros partidos citados.
Desse modo, fazer o Lula de bode expiatório é um cinismo irreparável.
Não tenho nada contra prender o Lula.
Entretanto, não na perspectiva demagógica, política partidária, conflito de grupos em disputa pelo poder.
Forma de antecipar o resultado da próxima eleição.
Corrupção é algo muito grave, e poucos não estão envolvidos.
As instituições precisam refletir essa questão com maior complexidade, do mesmo modo a sociedade.
Não se pode desenvolver ideologia política da corrupção.
Faz se urgente acabar com os desejos ideológicos.
Falta de caráter e ignorância não ajudam na construção da nação.
Necessário prevalecer a lógica racional e não o irracionalismo ideológico.
Edjar Dias de Vasconcelos.