A destruição dos diversos universos cósmicos.

A evolução do mundo, resultou da destruição dos diversos cosmos, sendo o primeiro, o oriental as margens dos vales férteis mesopotâmicos, onde desenvolve a cognição, a invenção da escrita pela civilização hitita.

Segundo cosmo, o helênico, a civilização grega, o terceiro cosmo o antigo mundo ocidental, fundamentado na Patrística, cujo o grande substrato, o cristianismo primitivo.

O quarto cosmo, a concepção feudal tomista aristotélica de mundo. Quinto e último grande cosmo, a Filosofia Iluminista, acepção da sociedade moderna e contemporânea, sustentadas, nas ideologias liberal e neoliberal.

O último grande cosmo a ser destruído, a sociedade neoliberal, cujo fundamento, sustenta-se no desenvolvimento econômico, com a concentração da renda.

Portanto, em substituição ao último cosmo e a defesa do nascimento do sexto grande cosmo, o liberalismo social, desenvolvimento econômico com a distribuição da renda.

Com efeito, para entendermos o nascimento e a destruição dos cosmos é necessário, compararmos a luta constante entre os dois princiapis cosmos, o Helenico e o Iluminista, a sociedade antiga grega e o mundo moderno.

Sendo que tal luta explica as razões, as causas da grande revolução Iluminista do século XVI, não compreendendo a referida revolução, não é possível entender a última grande mudança em gestação que é o iluminismo do final século XX, particularmente com a Filosofia de Foucault.

Desse modo, a sociedade moderna, nasceu da dissolução da concepção helênica de mundo, a nova acepção exigiu o desaparecimento epistemológico, nas ciências de todos entendimentos fundamentados em tal compreensão.

A geometrização do espaço, a substituição do mesmo sustentado na geometria euclidiana, no nascimento da física pré-galileana, historicamente.

Posteriormente, a física de galileu, consequentemente a física clássica de Newton, possibilitando, o nascimento da física de partícula, o entendimento em seguida do átomo quântico.

Os séculos XIX e XX, Einstein a construção da teoria de relatividade, a partir do não entendimento do objeto fenomenal, uso do método indutivo, do mesmo modo, Heisenberg o não compreensão do movimento do elétron, a formulação do princípio da incerteza.

Bachelard, a impossibilidade do saber total, formula sua teoria do conhecimento aproximado, a partir exatamente do método aplicado a matemática.

Por último Michael Foucault, em sua elaboração, a ordem do discurso, procura mostrar que a linguagem além de dissimulada, pois de alguma forma não existe o sujeito, o que existem são os enunciados, cujas proposições têm como objetivo desenvolver uma linguagem mentirosa, meramente ideológica ou parcialmente.

Por último, o grande pensador do século XXI, Thomas Piketty, em uma análise minuciosa a partir da revolução industrial e suas diversas fases, em seu famoso livro, O capital do século XXI.

Piketty, demostra hermeneuticamente, em um primeiro momento, o capitalismo, por meio de uma revolução liberal, em outro, o neoliberalismo, a economia de mercado não nasceu, com a perspectiva de solucionar os problemas da humanidade, pelo contrário, em agravá-los.

Portanto, o último cosmo a ser superado, é o cosmo neoliberal, a criação de um Estado social, fundamentado no liberalismo social, o que denominaria de nova era, a pós-contemporaneidade.

Entretanto, o fundamento das novas revoluções sustenta-se, na superação da ideia de um mundo de estrutura finita, ordenada hierarquicamente desde concepção helênica , e, da Filosofia Iluminista em suas diversas etapas.

O novo conceito, a acepção de um universo aberto, indefinido e infinito, como muito bem definiu a física quântica, desse modo, a modelação da linguagem de Foucault, na Filosofia analítica crítica.

Todas as coisas são unificadas pelas as mesmas leis, superando todas as morfologias, não apenas entre o céu a terra, a velha acepção Ptolomaica, e, outras físicas intermediárias, concepções anteriores e posteriores de mundos revolucionários contínuos.

Desse modo, em direção a grande revolução em gestação, a pós contemporaneidade, o que se propõe efetivar entre os séculos XXI e XXII.

As constantes dissoluções cósmicas em todos os períodos históricos, na mudança dos modos de produção e a concepção social das riquezas, em um novo entendimento, da natureza do capital concentrativo e sua superação.

Tais percepções é, o que há de mais revolucionário e necessário a espécie sapiens, o que certamente acontecerá em boa parte do mundo, nos séculos em referências.

O que em boa parte já está acontecendo na Europa civilizada, e, em alguns lugares na Ásia, o liberalismo social, a produção da riqueza com renda distribuída. O Estado político como defesa de todos e, não apenas da burguesia neoliberal.

Sendo assim, em certos lugares do mundo, a contemporaneidade está sendo adormecida por uma burguesia pendularia e reacionária na defesa de um modelo histórico a muito superado, é, o caso da classe política brasileira.

Concluindo, a necessidade da última e grande revolução cósmica, o que virá posteriormente é o seu aperfeiçoamento.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/08/2016
Reeditado em 22/08/2016
Código do texto: T5736088
Classificação de conteúdo: seguro