As diferenças dos governos: de Dilma e Temer.

Não existe a mínima possibilidade de o Brasil dar certo com o impeachment da presidenta Dilma, contrariamente, do mesmo modo, a economia não funcionária com a Dilma.

O modelo de governo da presidenta Dilma não difere em nada com as propostas de Temer. A ser não a questão da preferência de prioridade as classes sociais.

Portanto, um mesmo modelo de governo, ideologia política semelhante, com uma diferença, as reformas propostas pela Dilma, prejudicaria mais os ricos, de Temer os pobres, os demais antagonismo uma cortina de fumaça.

Então, como a ideologia do impeachment é politica e não jurídica, não objetiva combater a corrupção, até mesmo porque não teria como ser diferente.

Com efeito, quem deseja mesmo a saída da Dilma é a burguesia que levará vantagem com as reformas de Temer, o povo por ser ignorante faz a mesma escolha.

Da forma que está constituído o capitalismo brasileiro, a revolução industrial como produção da substituição de importações, de tal modo desenvolveu a revolução industrial importada, todos os países do novo mundo, industrializou desse modo.

Sendo assim, parte significativa da produção é devolvida para suas matrizes, pelo mecanismo da arremessa de lucros, a principal razão de o país ser pobre e não ter como dividir a renda.

Outra questão que deve ser refletida, as diferenças da moeda, o comércio internacional, ao ser efetivado, as divisas resultadas da produção são transferidas para as economias centrais.

Ainda em referência a essa questão em análise, parte significativa do produto final de um objeto, exemplo o carro, vem de outros países, fazendo que a industrialização não seja de fato um fenômeno brasileiro.

Sendo assim, o financiamento do custo Brasil, as diferenças de moedas, tanto o mercado comum Europeu como os Estados Unidos, podem fabricar seus dinheiros, como se fossem camisetas, financiando o desenvolvimento interno de economias pobres, em troca levam os produtos de tais economias, em forma de dinheiro, praticamente de graça.

Esses entre outros fatores impossibilitam o nascimento de uma burguesia, que em uma sociedade social liberal possibilitaria a divisão das riquezas.

Com efeito, não sendo desse modo, compete às reformas de governos em duas perspectivas, proteger a burguesia interna, que vive à custa do governo e do mesmo modo, a classe trabalhadora que precisa do mesmo para não ser absolutamente miserabilizada.

A diferença de Temer e Dilma, ele sempre vai proteger o capital em decorrência o sacrifício do trabalho, a Dilma contrariamente, o trabalhador em sacrifício do capital.

Corrupção é outra coisa, que não está em questão para o impeachment que objetiva o afastamento da Dilma, no entanto, é usada como busca de apoio social ao golpe Institucional.

Entretanto, no Brasil como em nenhuma economia do mundo que industrializou obedecendo ao modelo refletido, independente de José e de Pedro, Maria ou Joana, o capitalismo não dará certo, do mesmo modo o socialismo, a razão de não existir mais a esquerda.

Nesse momento, o Estado tende a proteger mais o capital, como nos governos anteriores associados ao PT, à proteção a força do Trabalho, as demais análises conversas fiadas para boi dormir.

Porém, o modelo de governo entre ambos é o mesmo. O verdadeiro conflito, entre a força do trabalho e o capital.

Não vejo perspectiva para o Brasil, o modelo de revolução industrial não é nacional, no ano 3.000 o povo viverá a mesma crise.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/08/2016
Reeditado em 20/08/2016
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