Thomas Piketty: A verdadeira essência do Capitalismo.

Filósofo e economista de renome, Thomas Piketty, escreveu um livro interessante, O capital do século XXI, já transformado em uma obra clássica da literatura internacional, a primeira obra clássica produzida nesse século.

Por meio do livro, ele desenvolve uma análise minuciosa, mostrando como a sociedade capitalista nasce, já na criação do Estado moderno, tendo como fundamento a Filosofia Iluminista.

Por outro lado, os princípios do liberalismo econômico aplicados como orientação a Revolução Industrial e suas diversas fases revolucionárias a criação do capitalismo contemporâneo, denominado de neoliberalismo.

Ao estudar a gênese e a evolução do capitalismo, mostra estatisticamente que a ideologia liberal econômica, tem uma única ideologia, produzir, concentrando a renda.

Portanto, a natureza do capitalismo, não é solucionar os problemas de uma nação, pois a burguesia nunca teve pátria.

Com efeito, o grande objetivo não é distribuir a referida, entretanto, concentra-la, produzindo naturalmente a pobreza.

Desse modo, sendo tal entendimento, um dado estatístico, o Estado, na sua origem Iluminista, sempre foi um instrumento de dominação, um aparelho ideológico que constrói a legalidade da mesma, isso historicamente.

Forças politicas apropriam do Estado, com objetivos de fazerem leis para facilitar o mecanismo da concentração da renda, desse modo, quanto mais liberal forem essas forças, maior será a concentração da renda, e, mais pobres serão os trabalhadores.

Em uma observação empírica quanto mais forças políticas neoliberais estiverem no poder em um determinado Estado, a distribuição da renda será evitada, pois a instituição Estado fará as leis que objetivam beneficiar apenas o capital.

Sendo assim tal fenômeno se repete no mundo inteiro, sendo que a verdadeira luta entre os poderes, direita, esquerda, dependendo do tempo histórico, pois a esquerda hoje no mundo, tem como ideologia o liberalismo social, à direita, o neoliberalismo.

No entanto, qual a diferença das duas ideologias, o neoliberalismo a produção das riquezas sem a divisão das mesmas, concentrar riquezas é a única ideologia, desse modo, constitui a direita.

Contrariamente, a nova esquerda, não defende mais o marxismo ortodoxo, economia planificada, os meios de produção em mãos do Estado, pode e deve estar na iniciativa privada, no entanto, não aceita, a produção das riquezas com a concentração da renda.

Hoje o mundo, está concentrado em duas ideologias políticas, a esquerda que defende o liberalismo social, desse modo pensa a esquerda brasileira, à direita, defensora do neoliberalismo a concentração das riquezas.

O fenômeno da corrupção é outra coisa, fenômeno vergonhoso, que atinge particularmente, a cultura latina, o que não pode ser confundido, é a associação do combate à corrupção, a ideologização da defesa de uma sociedade neoliberal, o que está exatamente acontecendo no Brasil.

Naturalmente, que por meio da massificação ideológica da antropologia cultural popular. Portanto, desenvolvida pela mídia uma política neoliberal, como solução para o país, no sentido de tirar os pobres da miséria, o que de fato nunca aconteceu na história do capitalismo no mundo, não seria no Brasil tal fenômeno histórico.

Desse modo, alienação para um povo, cuja cultura é ingênua, não tem espirito epistemologizado para entender as diferenças, devido à baixa padronização cultural nacionalmente.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/08/2016
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