Por que Jesus Cristo foi apenas homem e não deus.

Diversos acontecimentos prova que Jesus Cristo foi homem e não deus. Primeiro a mentalidade cultural religiosa judaica.

Os judeus acreditavam que deus renasceria em uma personagem nobre que encarnaria o poder político como libertação do povo, a respeito do domínio dos impérios dominantes da época.

Com efeito, Jesus sonhava literalmente com a reforma religiosa, não com a libertação do povo de Israel em relação ao império romano, desse modo, não poderia ser deus.

Em síntese, Jesus afirmava ideologicamente o domínio político, contraditoriamente, legitimava o deus romano, o povo judeu deveria dar a Cezar o que é Cezar.

Portanto, não deveria preocupar com o domínio de Roma, sendo para o povo judeu, a condição indispensável à defesa política do povo, a sua libertação, exegeticamente Jesus não poderia ser deus.

Em acordo com a tradição judaica, deus não poderia nascer entre os pobres, uma vez que deus teria que ser nobre, a pobreza sinal de maldição, a recusa de deus a própria pessoa, o motivo da pobreza.

Outra questão que deve ser refletida, como prova da não existência de Jesus como deus, sendo o espírito de Javé deus, atribuição do espírito a si mesmo, era heresia, portanto, seria morto imediatamente.

A crucificação pela cruz não se aplicava, a pessoa condenada por razões religiosas, sendo sacrificado por pedras, quem determinou a forma em que Jesus seria morto, foram os romanos.

Desse modo, aplicação da crucificação como pena só era possível às pessoas que praticassem crimes políticos, atos terríveis contra o Estado, entre eles a prática do terrorismo.

O que deve ser refletido, que Jesus tornou-se deus por um decreto, formulado por Constantino, o mistério da santíssima trindade.

Foi determinando pelo Concílio de Niceia, em 325, que uma virgem, recebeu o espírito de Javé, engravidando pelo espírito e não pelo esperma.

Com efeito, como se fosse possível à reprodução humana sem o esperma, obviamente que mistério da santíssima trindade apenas uma lenda.

A ideia da virgem, não corresponde com a verdade, pois a mãe de Jesus tivera outros filhos, irmãos e irmãs de Jesus, antes do seu nascimento, desse modo o mistério da santíssima trindade não corresponde com a verdade.

Desse modo, como Jesus teria sido à encarnação do próprio deus Javé, o mecanismo explicado, a reprodução efetivada pelo espírito de deus.

Portanto, como de fato nada disso aconteceu, pois o próprio conceito de virgindade foi negado pela literatura, então Jesus nasceu de fato pela reprodução comum aplicada a todos os sapiens.

Outro fato considerado, como não real sua personagem divina, segundo a tradição, Jesus crucificado, morto, ressuscitou no terceiro dia, subindo ao céu de corpo e alma.

Teoria negada, pois seus restos mortais foram encontrados ao sul da cidade de Jerusalém, juntamente os restos mortais de todos de sua família. Com exceção do seu pai, que teria morrido antes e sepultado em um lugar ignorado.

A respeito dos restos mortais de Jesus e seus parentes, com prova pelo exame de DNA fóssil, sendo que os restos mortais de Jesus foram encontrados, como ele poderia ter ressuscitado de corpo e alma.

Diante de todas essas provas irrefutáveis, históricas, o que se pode concluir que Jesus sempre fora um homem comum, sem relevância divina.

Sendo que de fato Jesus como deus, apenas uma invenção do império romano, estamos sozinho nesse mundo, sem perspectiva em relação ao futuro metafísico.

Com efeito, quando morremos desagregamos na natureza, não somos nada mais que partículas de átomos e a constante reintegração aos fundamentos da natureza.

Vivemos exatamente para efetivação do nada, o ser é essencialmente seu efeito negativo, apenas a mais absoluta superação, o que somos na brevidade da vida, tão somente a nossa interminável ausência.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/08/2016
Reeditado em 04/08/2016
Código do texto: T5717214
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