O fundamento da não existência de todas as coisas.
É magnífica a ideia que o universo todo vai acabar, restará em um tempo apenas o infinito vazio e indeterminado, composto pela anti-matéria. Portanto, os trilhões e trilhões de mundos contínuos serão exterminados.
É pela natureza da energia de hidrogênio, que o infinito todo se sustenta, em suas intermináveis divisões de mundos paralelos.
No entanto, a energia de hidrogênio, queima diariamente, propondo a morte, a extinção de todas as coisas.
No infinito, não haverá espaço para o céu, inferno, deuses, porque todas as realidades serão exauridas.
Com efeito, o futuro do mundo será essencialmente tenebroso, o que acontecerá será terrível, a eliminação das materialidades.
O que restará será tão somente, o infinito, constituído em sua infinidade, sem luz, essencialmente escuro, substanciado por uma temperatura horrivelmente fria.
Com efeito, levando o universo todo reconstituir-se novamente pelo princípio da incausalidade, a revolução do gelo, produzido pelo frio.
As revoluções químicas permanentes existem com a finalidade da destruição, imaginar deus dentro de tal análise, é ser exatamente louco.
Então os universos morrerão, entretanto, a morte levará a reformulação da matéria, pela natureza da destruição que o infinito engravidará sempre, e, dos resquícios de suas cinzas reconstituirão se refazendo como era antes.
Tal princípio é a lógica da origem de todas as coisas, tudo que existe, e, o que deixará de existir. Sendo desse modo, os mundos paralelos, dentro da não historicidade é apenas uma brevidade, a repetição eterna como maldição.
No entanto, o homo sapiens, possivelmente não se repetirá, o princípio da vida sim. O que posso afirmar que o sapiens como produto da linguagem, foi um erro da evolução bem sucedido momentaneamente.
Entretanto, do ponto de vista da formalidade, não existe o tempo, o que existe é a eterna destruição e reformulação da matéria, algo que acontece mecanicamente, sem nenhum proposito ou força divina.
Somos seres desprezíveis do ponto de vista da destruição e reconstrução, a morte é o renascimento interminável da matéria, o tempo não existe em tais proposições.
Com efeito, apelarmos, para deus, céu, inferno, outras vidas, é a mais absoluta ignorância, covardia humana.
O melhor é assumirmos a nossa insignificância, dentro de um espaço precário em destruição constante. No entanto, o mesmo é reformulado.
Porém, não há finalidade última pra os universos contínuos.
O desaparecimento, estamos aqui sem nenhum propósito existencial.
A pior coisa para um sapiens e viver a ilusão da sua irracionalidade, mistificada pelo desespero humano.
Com efeito, amanhã não seremos nem mesmo o fluido da inexistência, a realidade é cruel, aproveite o seu instante que será pequeno.
Sendo assim, posteriormente voltará a sua realidade que constituir-se à em não ser exatamente nada.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.