A existência de todas as coisas constitui-se no fundamento do nada.
Melhor assumir a realidade da não existência.
Do ponto de vista da morte.
O homem não é absolutamente nada.
Não existe deus, não existe alma, céu ou inferno.
A única existência possível é o vazio.
Uma vez morto o homem, é como se nada nunca tivesse existido.
O que não era antes, não será no presente, muito menos no futuro.
Para aqueles que morrem, a respeito da realidade objetiva.
O real é irreal.
Dissolvemos na natureza, como se nada fôssemos.
Com efeito, a realidade é esse nada propositado no futuro.
Desse modo, posso afirmar categoricamente.
A ilusão da existência, não apenas do indivíduo.
Entretanto, de todas as coisas.
Sendo assim, para quem morreu, não existe o sol, o universo, rios e florestas.
Então as coisas existentes são ficções.
Invenções da nossa vontade de ser.
A única realidade possível é a irrealidade de todas as coisas.
Nada existe, nem mesmo as palavras com as quais escrevo.
Motivo pelo qual apenas um estúpido aceita ser escravizado.
Pela estrutura política de dominação.
Fazer a riqueza de outros e viver na miséria.
O que afirmo parece loucura.
Entretanto, loucura é pensar ao contrário.
Os universos vão acabar brevemente.
Cinco bilhões de anos.
Quando sol exaurir sua energia de hidrogênio.
Restará tão somente o vazio, escuro e frio.
Uma tempestade interminável de gelo.
Porém, a matéria ressuscita, refazendo de suas cinzas.
Entretanto, as pessoas de cada tempo histórico, serão apenas resquícios químicos.
A existência de todas as coisas em suas essências.
Constituem eternamente o nada.
Ou seja, das suas anti- existências.
Imaginam então, o infinito todo constituído da anti-matéria.
Exatamente na brevidade de tudo, a única realidade possível.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.