Breve Histórico do Marxismo Ocidental.

A etimologia determinada como marxismo ocidental, refere-se aos pensadores clássicos do marxismo europeu, que foram evidentemente contrários, a famosa ortodoxia do marxismo soviético.

Entre eles podemos referir os principais filósofos: Georg Lukács, Karl Korsch, Antonio Gramsci, Ernst Bloch e a Escola de Frankfurt.

Outros filósofos em diversos campos da Filosofia. Merleau Ponty, na questão da fenomenologia, fez uso da dialética crítica como produto do materialismo histórico.

Lukács em referência a história como consciência de Classe, do mesmo modo Perry Anderson, especificamente a geográfica do Marxismo, o conhecimento visto como pressuposto da análise crítica.

Autores como Henri Lefebvre, Lucien Goldmann, Sartre e Althusser. Todos eles apesar de diferentes hermenêuticas caminharam para o mesmo direcionamento.

A existência de certa transferência do campo político econômico, para efetivação da Filosofia. Acepção de separação entre Teoria e Prática, a realização do entendimento pessimista da história.

O que é colocado pela analise desenvolvida pelo professor Michael Lowy, o marxismo do ocidente, posterior a Marx, em um período de derrota da própria ideologia política proletária.

Com efeito, a epistemologia exegética do pessimismo, a história sem futuro do ponto de vista das transformações sociais.

Portanto, a sociedade política travada, a prevalência do neoliberalismo como fundamento filosófico da sociedade produtiva.

Motivo pelo qual, a teoria revolucionária, afastou-se naturalmente das massas como força de transformação. Apesar de a Filosofia política marxista receber orientação anticapitalista, a sua força dialética não fora em defesa da mudança revolucionária do ponto de vista da natureza do Estado.

No entanto, o filósofo e historiador Perry Anderson, entende, que tais entendimentos aplicam-se, sobretudo, ao período pós-guerra, a partir exatamente de 1945.

Com efeito, anteriormente, ao período de 1917 até 1945. Pensadores marxistas como: Lukács, Korsch e particularmente Gramsci, desenvolveram pensamento político profundamente articulado com a massa objetivando as transformações sociais.

Tal observação em singular demonstra diferenças não apenas epistemológicas, contrárias, mas, sobretudo, tempos históricos não comuns.

A Filosofia política como exigência das condições histórias, as mudanças não acontecem por acaso. A descrença no próprio ideário marxista o que aconteceu posteriormente, com a queda do Murro de Berlin.

Desse modo ficam evidentes, as diferenças das filosofias marxistas em relação aos seus autores. Portanto, difícil uma determinação em comum, do ponto de vista da mesma análise.

Com efeito, autores complexos, diversos, naturalmente, porém, existe uma lógica racional em comum. Portanto, nenhum deles defendera o liberalismo econômico, como fundamento da sociedade produtiva.

A afinidade teórica era evidente, objetivamente não teria como ser negada, a respeito da política e do fundamento filosófico.

Desse modo construiu-se a teoria epistemológica em referência aos procedimentos do materialismo histórico e do marxismo.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/07/2016
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