Os deuses egípcios: o cristianismo como herança da cultura egípcia.

No Egito antigo, existiam diversos deuses, de todas as naturezas, tribais e familiares, entretanto, os principais: os deuses Amon-Ra, deus-Sol, o deus Osíris cultuado pela nação inteira.

Por ondem de hierarquia dos deuses, sendo fundamental para cultura egípcia, o deus Osíris, todo poderoso, era responsável por tudo, todas as formas de superstições, produtor das riquezas da nação.

Osíris era casado com sua irmã, cujo nome celestial denominava-se de Isis, tiveram um filho Hórus, sendo também deus do céu, todo poderoso como o pai, no sentido de condenar ou não, as almas.

O céu era dirigido por essas três formas espirituais de deuses, do mesmo modo a terra, as forças naturais, quem não obedecessem aos deuses citados seria duramente punido ainda em vida.

Qual a importância de entender a mitologia religiosa egípcia, simplesmente pelo fato de ter influenciado a cultura do povo hebreu, consequentemente, o ocidente, por meio do cristianismo e os povos colonizados.

A respeito da alma, céu, inferno, purgatório, isso não é original do judaísmo, muito menos do cristianismo, mas, sobretudo, da cultura mitológica do Egito.

A ideia que a riqueza é uma benção de deus, como pensam certas tendências protestantes, isso não vem da cultura cristã, entretanto, da fé associada ao deus Osíris.

Do mesmo modo, o pensamento que os reis eram divinos, conceito atribuído às monarquias europeias, etimologia herdada das mitologias egípcias.

Até mesmo o espiritismo moderno de Kardec, a reencarnação como aperfeiçoamento da alma, a referida como herança cultural remonta a fé no deus Osíris.

Os dez mandamentos, eram perguntas que Osíris fazia a um espirito, como prova de aprovação ou reprovação ao direito de retomar o corpo morto, motivo da mumificação, contrariamente, condenado ao inferno.

Os nobres eram bem embalsamados razão do corpo não apodrecer, criou se a ideologia de serem divinos, do mesmo modo o satanismo aos pobres, pois os corpos apodreciam, maldição de Osíris.

Entretanto, como o espirito não voltava para retomar o corpo nobre, foi desenvolvido o conceito de purgatório, no entanto, como o corpo do pobre apodrecia, criou-se a ideologia do inferno.

Dessa forma a alma já estava condenada, não estava em seu estágio probatório, entende-se purgatório, o que era reservado à nobreza.

Com efeito, a ideia de céu nasceu em consideração aos espíritos perfeitos, absolutamente divinos, privilegiados ao lado de Osíris, do mesmo modo, na cultura ocidental, mais tarde, o enceramento dos ciclos reencarnatórios e a ressurreição dos escolhidos.

Portanto, todas essas mitologias foram transportadas para o ocidente por meio do cristianismo, reinterpretadas, utilizadas politicamente a serviço do império romano.

Desse modo pode se dizer que o cristianismo é uma fraude da cultura egípcia, como herança do mundo hebraico, aperfeiçoado pelo mundo helênico.

A ideia de entender homens como manifestação dos deuses, a revelação de Jesus Cristo como deus, produto da mitologia egípcia.

Estudos contemporâneos mostram que o mundo africano, influenciou profundamente diversas culturas.

Com efeito, desse modo, não é possível entender a cultura ocidental sem compreender as mitologias africanas, particularmente o mundo cultural egípcio.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/07/2016
Reeditado em 14/07/2016
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