A relação da microfísica do poder em Foucault com a corrupção.
Reflete epistemologicamente Foucault.
A sociedade moderna é muito complexa.
A relação dos micros poderes com o macro.
A institucionalidade de domínio.
O poder não se encontra mais apenas no setor público.
Está difuso em todos os lugares.
Das pessoas simples as mais elevadas.
No entanto, o controle do poder é institucional e público.
É essencialmente político e ideológico.
Objetiva nas sociedades liberais possibilitar vantagens.
Aos seus agentes.
Sobre pessoas menos institucionalizadas.
Com efeito, o poder está em mãos.
De um guarda de trânsito ao presidente da república.
Não é possível a prática da corrupção sem poder.
Desse modo, a corrupção é um fenômeno de quem tem poder.
Motivo pelo qual são fundamentais leis rigorosas.
Para aqueles que usam do poder em benefício de ações corruptas.
No Brasil a decadência moral é tamanha.
Quase todos aqueles que têm em mãos o domínio do poder.
Pratica a corrupção.
De graus inferiorizados institucionais.
As mais elevadas institucionalidades.
As exceções são raríssimas.
Difícil à confiabilidade institucional.
Seja qual for sua natureza.
Desse modo, no mundo latino.
O grande mal da política.
Está na institucionalidade dos micros poderes.
Entrelaçado com os macros poderes.
Particularmente, no Brasil.
O poder transformou em organizações criminosas.
Com efeito, em guerras ideológicas pelo controle institucional.
Sendo assim, poucas pessoas são confiáveis.
No comando dessa guerrilha.
É nessa perspectiva que entendo.
O impeachment da Presidenta Dilma.
A relação partidária entre o PT e a oposição.
A dificuldade que os deputados têm em cassar o presidente do parlamento.
O cinismo é incomensurável.
Os tupiniquins batedores de panela.
Comportam de acordo com suas ideologias.
Quando a corrupção se refere à esquerda.
Lotam as ruas das cidades.
Entretanto, quando se referem à direita.
Covardemente silenciam em suas tocas.
Significando que tem a corrupção com valor.
Uma nação essencialmente sem caráter.
Luta apenas objetivando a ideologia moral.
Defendendo interesses serviçais.
Com efeito, reflete Foucault.
O poder está disseminado de todas as formas.
Em todos os setores da sociedade.
Configurando com maior evidência.
Nas instituições políticas.
A sociedade é vítima de todos esses fatores.
De um porteiro de prédio a um entregador de carta.
O poder fragmentou e se fez eficaz.
O poder é micro e macro.
O homem é escravo não mais apenas das instituições políticas.
Entretanto, de todas as instituições.
De todas as formas de poder.
A sociedade contemporânea.
Formatou autoridades como ditadores.
Do mesmo modo o micro poder.
Em nome do Estado de Direito.
Acabou com o direito e com a democracia.
Os poderes institucionais transformaram em perigos para a sociedade.
Não existem meios para libertar dessa engrenagem.
O mundo não pode ser mais compreendido.
Sem a relação dos poderes.
Muito menos a corrupção.
Tudo está profundamente articulado.
O poder e a corrupção vêm de todos os lugares.
O grande objetivo controlar as pessoas, dominarem.
Expropriá-las.
Transformando a sociedade como fruto generalizado da opressão.
Levando o homem ético comportar como animal domesticado.
Como um cachorro de senhora.
Obrigado a cumprir normas sem sentido.
Regras com finalidades espúrias.
Um síndico de prédio tem mais poder que um senhor feudal.
A sociedade tem que obedecer a todos.
Porteiros, guardas, professores, enfermeiros, secretários, políticos e juízes.
O abuso do poder faz parte da normalidade institucional.
Do mesmo modo sua ideologização.
Sendo que a análise de Foucault.
Tem como objetivo mostrar a sociedade.
A relação complexa do poder.
Como a estrutura de domínio de poderes.
Diminuiu o tamanho da cidadania.
Relações diversas transformaram o cotidiano em uma prisão.
O homem está preso em uma sociedade de céu aberto.
Vítima de pessoas inclusive insignificantes institucionalmente.
[No Brasil toda essa parandegalia é profundamente articulada.]
Com a corrupção e com abuso do poder.
Edjar Dias de Vasconcelos.