Hermenêutica de Wilhelm Dilthey: Quem não entender tais especificações será um perdido academicamente.

Quem não entender tais especificações.

Seja quem for.

Filósofo, Historiador, Matemático, Psicólogo, Sociólogo ou Juiz.

Não terão as mínimas condições de serem acadêmicos.

Diferentemente de grandes epistemólogos.

Dilthey desenvolve sua metodologia própria.

Formulando a primeira diferenciação.

No mundo prático das ciências.

Divide especificamente em dois campos.

As ciências da natureza e do espírito.

Sendo que a primeira aplica-se o método indutivo.

A segunda os princípios da lógica formal dedutiva.

Pedagogicamente.

Nas ciências do espírito é possível trabalhar.

A interdisciplinaridade.

Pelo fato da lógica de análise ser a mesma.

De haver uma identificação entre o sujeito e o objeto.

De ambos serem produtos da mesma realidade cultural.

Fenômeno e sujeito.

Motivo pelo qual se usa o modelo da representação.

Aplica-se a interpretação.

Com efeito, é necessária a compreensão do objeto.

Antes da representação.

Compreendida pelo entendimento.

O caminho é a interpretação.

Sendo sempre relativa e parcialmente subjetiva.

Entretanto, o resultado do entendimento.

Como fragmento é ideologizado.

Não existe apenas um caminho para compreender o objeto.

São diversas epistemologias.

Múltiplas interpretações.

Resultadas de sínteses complexas.

Escolhido a metodologia.

O resultado dependerá da epistemologização destinada.

O que entende um neomarxista.

Absolutamente diferente de um neoliberal.

Do mesmo modo, um positivista.

Ou um filósofo da fenomenologia da percepção.

Consecutivamente, todas as epistemologias.

De tal modo, compreender é divergir.

Sendo que a explicação é convergência.

O que é a verdade.

A não ser ideologia.

O convencimento da mesma.

Como fundamento, os interesses particulares.

De tal modo, funcionam todas as ciências do espírito.

Do direito a sociologia.

Da filosofia a história.

Da arte aos movimentos literários.

Etc.

Nas ciências da natureza.

Utiliza-se aplicação da metodologia transdisciplinar.

Uma vez que o objeto de pesquisa.

Está fora da cognição constituída.

Objeto e sujeito são distintos.

O objeto não é produzido pela cultura.

O resultado da pesquisa é sempre o mesmo.

Em qualquer parte do mundo.

Um exame de DNA.

Uma equação de química.

O desenvolvimento quântico da física.

Desse modo, consecutivamente.

Entretanto, existe uma terceira ramificação das ciências.

A ciência da formalidade.

Aplicação pura do método cartesiano.

O que se pode analisar.

A linguagem e a matemática.

A verdade depende da forma em que foi constituída.

A mais necessária convenção.

A realidade não tem sentido próprio.

A lógica de juízo é um acordo determinado.

Dois mais dois iguais a quatro, poderiam ser cinco.

A epistemologicidade convencionou de algum modo.

Motivo de ser igualmente certo.

Em qualquer parte do mundo.

Significando, portanto, que a matemática não é uma ciência em si.

Apenas um instrumento para as demais ciências.

Do mesmo modo, a linguagem.

Como instrumento de todas as formas de trabalho.

Sem a qual não desenvolvem as ciências.

Entretanto, não é universal.

Restringe as culturas especificas.

Porém, no uso da construção das linguagens.

A metodologia é a mesma.

A formulação formal abstrata da representação.

Como códigos artificializados em lógicas convencionais.

Racionalidades sintéticas particularizadas.

Com logicidades artificiais.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/07/2016
Reeditado em 03/07/2016
Código do texto: T5685942
Classificação de conteúdo: seguro