O que é má fé em Paul Sartre.

Etimologicamente.

A má fé é qualquer procedimento contrário o que é uma coisa em si.

Ou a representação de algo que não corresponde à verdade.

A interpretação equivocada de qualquer fato fenomenológico.

O indivíduo tendo o proposito ou não do engano.

O ato em si, é má fé, tendo ou não consciência da má fé.

Acreditar em algo quando não tem existência real.

É epistemologicamente é uma atitude de má fé.

Mesmo que seja pela alienação do espírito.

Portanto, para um ateu acreditar em deus é uma atitude de má.

Para um marxista acreditar que no neoliberalismo a pobreza será eliminada.

Pois o neoliberalismo tem exatamente a finalidade de produzir a pobreza.

Constitui-se em uma atitude de má.

Quem acredita na ilusão tem objetivo de enganar outros.

Mesmo não tendo a consciência que está enganando.

Com efeito, a própria fé é uma atitude de má fé.

A crença na vida pós-morte é uma atitude de má fé.

O indivíduo acredita em outra vida.

Por que não suporta a vida real.

Paul Sartre define a má-fé em uma relação existencial.

O individuo até sabe algo pela intuição.

Mas defende a mentira como verdade por não conseguir viver a realidade.

Com efeito, desenvolve um processo de denegação da consciência.

Tal fenômeno psicologicamente.

Poderá acontecer mesmo individuo sendo culto.

A pessoa recusa a própria liberdade.

Quando abandona a consciência.

Substancia-se em um mundo de contingência.

Vive o conflito entre liberdade e consciência.

A memória passa ser essencialmente a angústia.

Sendo que o psicológico para funcionar na vida real.

O mundo precisa ser corroído, deformado.

O eido cultural grego determina.

As relações sociais.

Contaminadas por mecanismos diversos de ideologizações.

A consciência deixa de ser consciência.

Perde o espírito de criticidade.

Esquece as noções condicionantes do tempo histórico.

Compreende tudo por idealizações metafísicas.

Desconsidera a própria herança biológica.

Reflete por ideologias psicologizadas.

Deixa de ser responsável pelas escolhas.

O mundo sapiens perde sua eficiência de transformação.

O individuo transforma-se em delírico.

Entretanto, aparece como-se fosse normal.

Não se entende como doente psicossocial.

Transforma-se em um doente o normal.

Porque a sociedade que é doente em si mesma.

Transfore ao indivíduo tal padrão de normalidade.

A doença transforma imperceptível.

Como é, por exemplo, o caráter coletivo desviado.

O que determina o caráter coletivo.

O mesmo que elabora o modo de ser individual.

Motivo pelo qual a má-fé.

Produto das relações sociais culturais.

Responsáveis pelas escolhas e valores.

A deformação do que seria a vida real.

A boa-fé, diferentemente.

A condição existencial gnosiológica.

A escolha alternativa.

O indivíduo que assume.

A condição real existencial.

Assume a liberdade em sua escolha.

Promovida pela angustia e precariedade.

Tendo coragem para criar a si mesmo.

Decidindo o modo de ser, suas escolhas.

Escolhendo o próprio destino.

Libertando epistemologicamente das ilusões.

Desse modo define o caráter verdadeiro.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/07/2016
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