O conceito da alma em Platão, Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino, Kardec e no Cristianismo.

A alma em Platão.

É uma realidade espiritual.

Que está fora do corpo.

Faz parte de outro mundo.

O mundo das ideias.

Quando a criança nasce.

Recebe uma alma.

Que se coloca em um processo de evolução.

Cuja finalidade voltar para o mundo de origem.

Aristóteles foi aluno de Platão.

Como aluno.

Achava seu mestre delírico.

Por imaginar a alma com tal epistemologia.

Fundou sua própria escola.

Com objetivo de destruir o platonismo.

Desenvolvendo uma nova acepção da alma.

Cuja etimologia.

Coincidem com os fundamentos racionais.

Morfologicamente.

Com efeito, a alma de Aristóteles para o sapiens.

Significa simplesmente cognição.

Entretanto, aconteceram outros dois fatos.

Santo Agostinho.

Utilizou o conceito de alma em platônico.

Para fundamentar sua teoria.

O corpo é composto de uma alma.

Quando o homem morria.

A alma saia do corpo e ressuscitava.

Entretanto, essa ideia era pagã e grega.

Pois a ressurreição pregada por Cristo.

Ressuscitava o corpo e a alma.

Com efeito, o Vaticano ao perceber o equívoco.

Apavorado.

Pediu a Santo Tomás de Aquino.

A formulação de um novo conceito da alma.

Que possibilitassem a ressurreição do corpo e da alma.

Tomás de Aquino.

Procurou a Filosofia de Aristóteles.

Entretanto, o entendimento era materialista.

Porém, antes Averróis.

Um filósofo árabe.

A pedido do Califado espanhol.

Com objetivo de fundamentar o islamismo.

Traduziu Aristóteles.

Retirando a lexicologia cognitiva.

Estabelecendo a alma como espírito.

Portanto, o corpo e a alma.

Transformaram-se em uma única realidade.

Essa ideia foi transportada para o cristianismo.

Fundamentando a Teologia Escolástica.

Conforme o homem morria.

Ressuscitava em sua complexidade.

Conforme o próprio Jesus ensinou.

A ressurreição de um novo corpo com a alma.

Entretanto, epistemologicamente.

O conceito de alma em Aristóteles.

Empregado ao cristianismo.

É inteiramente falso.

Como resultado de uma tradução inapropriada.

Elaborada por Averróis.

São Tomás em sua época.

Desconhecia a manipulação do conceito.

Desse modo, o fundamento da ressurreição.

Da forma em que hoje é entendido exegeticamente.

Inteiramente improcedente.

Pois para Aristóteles, o homem quando morre.

Termina-se a cognição com a morte.

Como sempre a fé, produto de manipulações culturais.

No entanto, a alma em Allan Kardec.

Igualmente herdada da Filosofia de Platão.

Vem de fora, substancia em um corpo.

Volta aperfeiçoada.

Para uma realidade espiritual superior.

Atendendo os ciclos reencarnatórios.

O que é interessante saber.

Tanto Aristóteles como Platão.

Eram Ateus.

O conceito de reminiscência em Platão.

Foi um recurso linguístico.

Objetivo justificar a superioridade do filósofo.

Motivo pelo qual deveria governar a República.

O filósofo era sábio porque nasceu com uma alma inteligente.

Entretanto, quando justificava sua teoria, ria.

Pois ele mesmo nunca acreditou em tal preceito.

Desse modo, Agostinho, Averróis, Tomás de Tomás de Aquino e Kardec.

Tomaram a água envenenada.

Fruto do paganismo grego.

Transformando a ressurreição e a reencarnação como realidades metafísicas.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/06/2016
Reeditado em 12/06/2016
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