Nietzsche: Como entender o livro a Gaia Ciência.

Uma comparação: Os dois mundos.

Ele foi assassinado.

Matamos eu e você.

Para o bem da humanidade.

O espírito está livre.

A ciência poderá ser desenvolvida.

Então os homens loucos apavorados.

Acenderam uma luz em plena manhã.

Foram em direção à praça.

A procura dele.

É tarde demais.

Despertou-se em gargalhadas.

Todo mundo perdido.

Como se fosse criança.

O medo provocou ira.

Nietzsche ingenuamente.

Acreditava que não haveria.

Uma segunda ressurreição.

Entretanto, esqueceu-se da formatação.

Do novo mundo.

Ressurgiu das cinzas a segunda ressurreição.

Mudou para os Estados Unidos e para América Latina.

Mimeticamente, formatando aqui o mundo do atraso.

Entretanto, a verdadeira civilização.

Pergunta onde ele esta escondido.

Por que fugiu.

Embarcou em um navio.

Qual o motivo de mudar para América.

Prometer salvar aos pobres.

Quando deseja beneficiar a riqueza.

O novo deus é pior ainda.

Do que o anterior morto por nós.

Ele gosta especialmente de passar férias no Brasil.

Mas por que ele tem medo de nós.

Pergunta a civilização do outro lado do mar.

Se ele tem poder de caminhar sobre as águas.

Talvez aqui não tenha mar.

Já que ele foi morto.

A segunda ressurreição apenas ideologia.

Ao meio de pobres desesperados.

Incultos mercê de oportunismos.

Um ou outro rico tonto.

Entretanto, quem apagou o horizonte.

Com uma esponja cheia azeite vencido.

Porém, o céu foi separado da terra.

No entanto, para onde move o espírito.

Se próprio sol desapareceu.

Vagamos eternamente através de um nada infinito.

Qual o sentido de tudo isso.

A não ser a nova ciência que deve ser construída.

Para onde movemos longe dos sóis destruídos.

Não escutamos o barulho.

Muito menos os sinais da putrefação divina.

O manto sagrado manchou os punhais liberais.

Na esteira as ideologias materialistas dialéticas.

Entretanto, quem fará o jogo expiatório.

A não serem os lenções latinos.

Terrível maldição.

Produto e projeção da ignorância humana.

Seria grandioso o ato.

Se não tivesse acontecido.

A segunda ressureição.

A verdadeira vontade seria a nossa transformação.

No espírito de sua ideologia.

Porém, livres das amarras da ilusão.

Entretanto, ele não é digno de nós.

A história com a sua morte.

Poderá ser elevada.

Nascerá uma nova alma.

O espírito será desenvolvido.

A velha gaia assassinada.

Um novo caminho, outro tempo.

Os homens loucos serão silenciados.

As páginas do livro sagrado queimadas.

Os trovões não vão escurecer mais as estrelas.

Apesar de tais atos estarem distantes.

No entanto, iniciou a gestação.

Os novos filhos nascerão.

Sem proteção da áurea imaginativa.

Rupturas de paradigmas bacheladianos.

Os púlpitos pelo menos em nossa terra.

Serão mausoléus esquecidos.

Túmulos vazios.

Com efeito, a metafisica será demolida.

Disse Nietzsche.

A destruição da velha acepção.

O nascimento da nova cognição.

As ciências estarão livres.

Para representar e interpretar o mundo.

A epistemologia não estará encarcerada.

A verdade poderá ser revelada.

Com toda sua coerência lógica racional.

Do mesmo modo o mundo empírico.

Dessa evolução nasceu a modernidade.

Em seguida a contemporaneidade.

Ineditamente o mundo pós-contemporâneo.

Entretanto, ainda não definido.

Porém, o novo mundo.

Para a onde transmigrou o velho espírito.

O fenômeno da segunda ressurreição.

Reacendeu as trevas medievais.

Imbuídas do poder público.

Tipicamente brasileiro.

Um novo Nietzsche precisa ressuscitar.

Para dinamitar sóis remanescentes.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 04/06/2016
Reeditado em 04/06/2016
Código do texto: T5656943
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